Os futuros da soja negociados na Bolsa de Chicago dão
continuidade às altas registradas no pregão anterior e trabalham do lado
positivo da tabela na manhã desta quarta-feira (21). Os vencimentos principais
subiam, por volta de 7h40 (horário de Brasília), entre 5 e 5,25 pontos, com o
maio/18 sendo cotado a US$ 10,33 por bushel. O julho e o agosto/18 já
superavam, mais uma vez, os US$ 10,40.
De acordo com informações de agências
internacionais, o mercado ainda busca definir uma direção, principalmente,
depois que boas chuvas chegaram à Argentina nos últimos dias. Embora bem-vindas
e tendo pressionado as cotações severamente no início da semana, as
precipitações chegam tarde demais para reverter as perdas sofridas pelas
lavouras.
"Os acumulados ficaram entre 25,4 e 50,8
mm, mas a cobertura dessas chuvas ficou confinada entre o sudeste de Córdoba,
extremo sul de Santa Fé e norte de Buenos Aires", disse o especialista em
agricultura da América do Sul, Michael Cordonnier, que reduziu sua estimativa
para a safra de soja da Argentina em 1 milhão de toneladas para 42
milhões.
Assim, com o sentimento de que as chuvas
chegaram muio tarde, o mercado passa a buscar uma cobertura de parte de suas
posições depois das últimas baixas. A demanda intensa - com a China podendo
adquirir mais de 100 milhões de toneladas nesta temporada - é um dos fatores
que motiva este movimento, segundo traz o boletim diário da consultoria
internacional Allendale, Inc.
Ao mesmo tempo, a tentativa dos traders de
estarem bem posicionados antes de novos números do USDA (Departamento de
Agricultura dos Estados Unidos) que chegam nos próximos dias também contribui.
Na próxima quinta-feira (29), chegam os boletins de intenção de plantio nos EUA
e dos estoques trimestrais e, principalmente o primeiro poderia ajudar a
movimentar as cotações, com uma especulação maior sobre a nova safra dos
Estados Unidos.
Fonte:www.noticiasagricolas.com.br
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