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Mostrando postagens de setembro, 2012

GOVERNO QUER MAIS EFICIÊNCIA NAS EXPORTAÇÕES

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   O Brasil tem três grupos de estudo em andamento para encontrar soluções que tornem mais eficaz o comércio praticado com a África, Ásia e América do Sul, informou nesta quinta-feira Emílio Garófalo, secretário executivo da Câmara de Comércio Exterior (Camex), do Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior (MDIC). "Temos vários grupos técnicos e são três abertos para África, Ásia e América do Sul para melhorar as condições de financiamento e ganhar competitividade nesses mercados", disse Garófalo durante a abertura do Encontro Nacional de Comércio Exterior (Enaex), no Rio.    Segundo o executivo da Camex, o governo tem trabalhado para melhorar as condições das exportações brasileiras. Entre as medidas tomadas para beneficiar o setor, Garófalo citou a política cambial, as desonerações na folha de pagamento e o aumento no orçamento para infraestrutura. "O governo está tentando fazer a sua parte ouvindo o setor", defendeu.

CONSUMIDOR DE BAIXA RENDA NÃO PLANEJA FINANÇAS

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   O levantamento "Mercados - Endividamento e Inadimplência, Mitos e Verdades", divulgado nesta quinta-feira pela Boa Vista, administradora do Serviço Central de Proteção ao Crédito (SCPC), mostra que 79% dos consumidores das classes D/E e 63% da classe C não têm o costume de aplicar dinheiro na poupança. A fatia dos que não poupam ficou em 51% na classe B e 44% na classe A. "Poupar é uma intenção e os consumidores das classes mais baixa não poupam, provavelmente, porque não sobra", disse o diretor de Sustentabilidade da Boa Vista, Fernando Cosenza. Nessa linha, os números mostram que 38% dos consumidores das classes C, D e E poupariam se tivessem mais renda, ante 32% na classe B e 24% na classe A.    Os dados da pesquisa mostram, segundo a Boa Vista, que o consumidor de baixa renda também não faz planejamento financeiro. "Embora 50% dos consumidores das classes D/E e 58% da classe C afirmem que fazem planejamento financeiro, com algum tipo de controle entre o

MISTURA DE ANIDRO À GASOLINA PODE SUBIR EM JUNHO DE 2013

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   O governo decidiu aumentar a mistura do etanol anidro na gasolina de 20% para 25% a partir de 1º de junho, de acordo com fontes ouvidas pela Agência Estado. A elevação foi definida em reunião nesta quinta-feira e deverá ser publicada no Diário Oficial nos próximos dias.    A data foi decidida tendo em vista o período em que a oferta de etanol se acentua com a maior moagem da safra de cana-de-açúcar do Centro-Sul. Segundo as fontes, esta data teria sido definida já considerando a possibilidade de um atraso.    Porém, se a safra começar mais cedo e houver etanol disponível em volume satisfatório a partir de março/abril, o aumento da mistura poderá ser antecipado para 1º de maio.    Segundo cálculos do setor, o aumento da mistura de 20% para 25% irá gerar demanda adicional de cerca de 2 bilhões de litros de anidro em 2013/14, que seria produzido por meio do processamento extra de 25 milhões de toneladas de cana. Fonte: Agência Estado

ALTA DE PREÇOS DAS COMMODITIES DEVE SE REVERTER NO MÉDIO PRAZO, DIZ BC

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   A ata do Copom (Comitê de Política Monetária), divulgada nesta quinta-feira (6) pelo Banco Central, avalia que o recente aumento de preços dos produtos agrícolas, as chamadas commodities, não será tão intenso e deve se reverter no médio prazo. Portanto, apesar da pressão inflacionária no curto prazo, o cenário internacional "se mostra desinflacionário no médio prazo".    Para o BC, o preço do combustível e gás devem ficar estáveis neste ano, e reitera que nova queda de juros dependerá de reação da economia. Nos últimos meses, os preços das principais commodities subiram rapidamente por problemas como a seca nos Estados Unidos, o que aumenta os preços de produtos básicos como o milho e a soja e toda a cadeia produtiva de alimentos.    Essa pressão inflacionária já começa a ser visto nos índices de preço do Brasil. "Desde a última reunião, surgiram evidências de pressões localizadas de preços, decorrentes de um choque desfavorável de oferta no segmento de commodities ag

TAXA DE IMPORTAÇÃO MAIOR É PROTECIONISMO

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   O aumento da taxa de importação de cem produtos anunciado na terça-feira (04) pelo governo brasileiro é avaliado como protecionista e não ataca os principais problemas da cadeia produtiva brasileira. Mesmo assim, pode ajudar os setores beneficiados a concorrer com os produtos importados no curto prazo.    Para o presidente da Associação de Comércio Exterior do Brasil (AEB), José Augusto de Castro, o aumento nos impostos de alguns produtos terá um reflexo pequeno no seu preço final e não é suficiente para tornar a indústria nacional mais competitiva. "O produto brasileiro tem um custo ocioso muito alto e precisa de medidas como esta para se proteger. É mais uma ação de protecionismo do que de proteção à indústria", disse. Para Castro, o ideal seria o governo promover reformas estruturais, como a tributária, para desonerar os produtos nacionais.    O presidente da AEB não é o único a defender reformas estruturais no setor produtivo. Diretora executiva da Associação Brasileir

CAMEX ELEVARÁ IMPOSTO DE IMPORTAÇÃO PARA 200 PRODUTOS

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   A Câmara de Comércio Exterior (Camex) deve aprovar nesta terça-feira (04) a elevação da alíquota do Imposto de Importação para 200 produtos. A medida foi anunciada em agosto de 2011 entre as ações do Plano Brasil Maior e acordada com os parceiros do Mercosul na última cúpula do bloco. A decisão, na visão do governo brasileiro, vai proteger o mercado nacional da concorrência dos importados neste momento de retração econômica mundial, o que tem levado os países a procurarem mercado para suas exportações.    O Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior (MDIC), que preside a Camex, realizou uma consulta pública para receber solicitações dos setores da economia que queiram a inclusão de produtos na lista. Até a segunda-feira à noite, a relação não havia sido fechada e estava sob análise dos técnicos do Ministério da Fazenda. A expectativa é que até a reunião da Camex, à tarde, uma proposta esteja concluída para ser aprovada pelos ministros que integram o conselho do órg

GOVERNO NÃO ATINGIRÁ META DE EXPORTAÇÃO DO ANO, DIZ MDIC

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O governo desistiu da meta de exportação de US$ 264 bilhões prevista para este ano, segundo informou nesta segunda-feira, 3, o secretário-executivo do Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior (MDIC), Alessandro Teixeira. "O governo não vai atingir a meta de exportação para este ano, mas o resultado deve ser muito melhor do que tínhamos de 2008 para 2009, época do primeiro mergulho da crise", disse. Segundo ele, a meta pode ser revista, mas o MDIC ainda não teve condições de apresentar um número. "O cenário é confuso. Qualquer meta agora tem influência da crise internacional e das greves", ressaltou.    O secretário enfatizou que o principal motivo para o não cumprimento é o comportamento da economia internacional, que tem gerado um quadro adverso para os parceiros do Brasil. Ele disse que o assunto é tema de preocupação no governo e ressaltou as medidas tomadas até agora para estimular a indústria, como a desoneração da folha de pagamentos e o Pr

MUDANÇA NO PIS/COFINS DEVE DEMORAR

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   A simplificação do PIS/Cofins, desejada e sugerida pelos empresários que se reuniram ao longo do ano com a presidente Dilma Rousseff e com o ministro da Fazenda, Guido Mantega, não sairá do papel tão cedo. Prioritária para o governo, a mudança na forma de cobrança dos dois tributos deve ser anunciada apenas no fim do ano, ou mesmo em 2013. A ideia inicial da presidente era anunciar a nova sistemática de cobrança do PIS/Cofins no mesmo pacote de redução do preço da energia elétrica, mas nem a postergação do pacote - que só será divulgado após o feriado de 7 de Setembro - será capaz de acelerar os trabalhos da área econômica.    O Ministério da Fazenda ainda não tem um projeto consolidado sobre o assunto. Considerados complexos por empresários e também pelo Palácio do Planalto, o Programa de Integração Social (PIS) e a Contribuição para o Financiamento da Seguridade Social (Cofins) são responsáveis por grande parcela das disputas tributárias envolvendo empresas e a Procuradoria-Geral