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Mostrando postagens de outubro, 2018

Tecnologia: É o fim do trabalho?

A execução do trabalho é atividade do trabalhador; é a atividade do ser humano e parte essencial da humanidade. Ela tem lógica. Tem dinâmica e dimensões. A execução do trabalho tem cinco dimensões. Em todas elas, o trabalhador precisa realizar para ser produtivo.  A dimensão das pessoas no trabalho, que será abordada neste texto, é psicológica. O trabalho, sabe-se, é tanto encargo quanto necessidade, tanto maldição quanto bem aventurança. Se isso é genético ou cultural, não se sabe - e não importa muito. Ao chegarem á idade de quatro ou cinco anos, os seres humanos já foram condicionados a trabalhar. Sem dúvida, o trabalho infantil é proibido na maioria dos países, mas aprender os fundamentos de ser uma pessoa, mormente aprender a falar, é trabalho e cria o hábito do trabalho. O desemprego, sabe-se há muito tempo, acarreta graves transtornos psicológicos, não por causa das privações econômicas, mas, sobretudo, por força de seus efeitos sobre a autoestima. O trabalho é extensão da p

Como trabalhar a emoção da equipe dentro da empresa

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Sensação de exaustão completa no trabalho, angústia para levantar da cama e ir trabalhar, crises de ansiedade, inferioridade em relação aos colegas, isolamento e a impressão de que nada do que se faz é satisfatório, tudo isso no ambiente de trabalho, tem um nome: Síndrome de Burnout. Ela é um tipo de esgotamento físico e mental elevado ao estresse crônico, uma forma de depressão no trabalho. Segundo a Organização Mundial de Saúde, este tipo de problema está associado a uma queda de produtividade que resulta na perda de US$ 1 trilhão por ano no mundo. Aqui no Brasil, uma pesquisa de 2016 da Escola de Economia de Londres, apontou que o país perdeu US$ 63 bilhões anualmente somente com a depressão do trabalho. Sabe o que isto significa? Significa que empresários e empreendedores estão perdendo dinheiro quando não sabem valorizar e investir na sua equipe de colaboradores. Infelizmente a humanidade ainda vê no emprego uma "necessidade" e não um "prazer", e esta men

7 ações que distraem gestores na hora de inovar

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Inovar cada vez mais se torna uma ação necessária. O mundo realmente está mudando e as empresas e gestores não podem ficar para trás. Porém, em meio a tantas iniciativas como Indústria 4.0, Big Data, Inteligência Artificial, startups e novas tecnologias, é muito fácil perder o foco do que realmente importa para o seu negócio. O trabalho de um bom gestor é descobrir como alinhar a necessidade da empresa com esse novo mundo de constantes mudanças. Com tantas opções e tecnologias, a chance de fazer um investimento alto em algo que não necessariamente precisa ser melhorado pode aumentar consideravelmente. É neste momento que a Teoria das Restrições (Theory of Constraints - TOC), introduzida pelo Dr. Goldratt, pode auxiliar os gestores a manterem o foco para atingir resultados decisivos. A TOC baseia-se em focar no ponto chave para o negócio, através de uma visão holística. Inovar não apenas porque é necessário para acompanhar as mudanças do mercado, mas sim inovar para realmente ag

Administração: 53 anos de muito trabalho

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É tempo de comemorar: já são 53 anos de regulamentação da profissão. De lá pra cá, muita coisa mudou, seja nas organizações, no modo de trabalho ou na tecnologia. Durante o biênio 2017/2018, a diretoria do Conselho Federal de Administração (CFA) promoveu mudanças importantes no Sistema CFA/CRAs. O ano ainda não acabou, mas já podemos ver os frutos da gestão sobre as ações desenvolvidas pela autarquia. Entre os destaques, houve diversas melhorias que merecem destaque. O CFA preparou um vídeo para mostrar a todos os profissionais de Administração os esforços realizados em prol do reconhecimento e da valorização da profissão. Em dois anos, vários eventos marcaram a autarquia e deixaram sua contribuição para o mundo da Administração. Neste ano, o primeiro aconteceu em março, em São Luís, no Maranhão: a quarta Convenção dos Conselhos Federal e Regionais de Administração, com o tema “Mudança, Tecnologia e Sustentabilidade”. O evento debateu temas para o desenvolvimento da profissão.

Bons administradores cultivam bons hábitos

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Vamos combinar: por mais sedentos por trabalho que sejamos, nós administradores precisamos cultivar bons hábitos para equilibrar o nosso corpo e a nossa mente. Embora administrar uma empresa exija que se passe excessivas horas no escritório, sacrificando inclusive finais de semana e feriados, saiba que mesmo os executivos mais ocupados do planeta reservam um tempo para atividades que não envolvam seu trabalho. O que muitos não percebem, entretanto, é que certos hobbies podem influenciar de maneira decisiva em suas carreiras. Segundo um estado da prestigiada Kellogg School of Management, muitos empregadores estão usando os hobbies e interesses de um candidato como um indicador-chave de adequação à cultura e aos valores da empresa. De fato, muitos desses empregadores indicaram que os hobbies e interesses do candidato eram tão importantes, se não mais, do que suas qualificações e experiência. Aqui vão alguns bons hábitos que trarão muitos benefícios aos administradores. Esport

10 indicadores para o setor de compras/suprimentos

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Antes de ingressar no mercado de trabalho, eu tinha uma visão muito teórica de como funcionavam as empresas. Os exemplos do curso, boa parte das vezes, são bastante fictícios ou voltados para uma realidade de um local muito desenvolvido/lúdico, com empresas multinacionais, fábricas e grandes escritórios… Após começar a trabalhar em uma distribuidora, fui alocado no setor de compras. Estranhei, a princípio, pois achei que era algo muito chato, fácil e sem importância, em comparação a setores como vendas, TI e financeiro. Para minha surpresa, acabei conhecendo um dos setores mais fantásticos e importantes das organizações. Ele movimenta quase que a maioria do dinheiro arrecadado, dita o que será vendido, negocia com fornecedores, precisa conhecer muito bem o mercado, necessita de ferramentas de análise de dados muito complexas, e por aí vai. Tendo feito esta breve ilustração do quão bacana é essa área da administração, gostaria de sinalizar alguns dos indicadores mais comuns e

Negócios inovadores requerem liderança

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Na coluna Franquias, da revista Pequenas Empresas Grandes Negócios, foi divulgado um artigo intitulado: ‘Liderança tem papel fundamental em franquias’, de Maria Cristina Franco. O texto, basicamente, relembra conceitos primários da administração que abordam sincronia de informações, gestão eficiente, comunicação, motivação e liderança. Segundo síntese da autora, “o sucesso de um time está relacionado ao nível de seu comprometimento com a missão, o que se aplica às corporações e ao franchising. Nesse sentido, o líder atuante, inspirador e motivador é indispensável para que a rede trilhe esse caminho virtuoso”. O próprio SEBRAE sinaliza a importância da liderança na gestão de franchising, ofertando curso específico de gestão de liderança, intitulado: Lidere com sucesso. Já, segundo Chiavenato (2003), a abordagem clássica da administração entendia a liderança como instrumento de controle e dominação e cabia ao colaborador que exercia a função de líder controlar e fazer valer esse