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Mostrando postagens de novembro, 2010

CÂMBIO FAVORECE MODERNIZAÇÃO DA INDÚSTRIA

   O ministro do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior, Miguel Jorge, afirmou hoje (26) que a valorização do real ante o dólar está favorecendo a modernização da indústria brasileira. Segundo o ministro, a indústria do país importou em máquinas e equipamentos, nos últimos quatro anos, o dobro do que comprou do exterior nos quatro primeiros anos do governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva. Os dados, segundo ele, mostram que falar em desindustrialização no Brasil parece um “paradoxo”. “Um país que importa em quatro anos US$ 125 bilhões em máquinas e equipamentos, que a indústria está produzindo a plena capacidade e que os relatórios contábeis publicados agora, dos resultados trimestrais, mostram que a indústria brasileira nunca teve tanta rentabilidade, falar em desindustrialização parece um paradoxo”, disse depois de participar de evento no escritório do Bando Nacional de Desenvolvimento Econômico e Sociais (BNDES), em São Paulo. “Cerca de 78% das importações brasileiras

CRESCIMENTO RECORDE DAS IMPORTAÇÕES BRASILEIRAS

   A invasão de importados no Brasil bate todos os recordes. Segundo dados oficiais de 70 governos, o País está sofrendo a maior expansão de importações em 2010 entre todos os membros do G-20 e entre todas as economias do mundo que tiveram seus dados compilados pela Organização Mundial do Comércio (OMC). A comparação entre o que o Brasil importou em dezembro de 2009 e setembro deste ano mostra um aumento das importações de 46%. Em qualquer outra comparação entre 2009 e 2010, o Brasil também lidera em expansão de importações. O real valorizado e o crescimento do mercado doméstico são os principais motivos do fenômeno. No fim de dezembro do ano passado, o Brasil importava US$ 12,8 bilhões. Em setembro de 2010, esse volume já chegava a US$ 18,7 bilhões. Em outubro, o volume chegou a cair um pouco, mas nada que tenha modificado a trajetória. Setembro bateu recorde em volume de importações no País. Em comparação com a média dos meses de 2006, o valor é três vezes maior. Em relação a setembr

DÓLAR SOBE POR MAIOR AVERSÃO A RISCO NO EXTERIOR

   Investidores retomaram a compra de dólares nesta sexta-feira, numa sessão de giro fraco, em meio à maior aversão a risco no exterior ainda por preocupações com a crise de dívida na zona do euro. A moeda norte-americana fechou em alta de 0,35 por cento, a 1,728 real na venda, após ter alcançando 1,739 real na máxima do dia. O Banco Central manteve o script dos últimos dias e realizou o tradicional leilão de compra de dólares no mercado à vista, definindo como corte a taxa de 1,7272 real. "Tem todos esses problemas na Europa envolvendo a Irlanda e outros países, e isso está deixando o pessoal sem apetite por risco", disse Homero Guizzo, economista da LCA Consultores.    Enquanto as operações locais encerravam, o dólar avançava 0,6 por cento contra uma cesta de divisas, em mais um dia em que temores de dívida na zona do euro derrubavam a moeda única do continente a um novo piso em dois meses. Embora um plano de socorro à Irlanda deva ser acertado até início da semana que vem,

MISSÃO EMPRESARIAL BRASILEIRA VISITA CINCO PAÍSES DO ORIENTE MÉDIO

   O Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior (MDIC) e a Agência Brasileira de Promoção de Exportações e Investimentos (Apex-Brasil) realizam, entre os dias 28 de novembro e 6 de dezembro de 2010, missão empresarial que visitará Kuwait, Catar, Arábia Saudita, Síria e Emirados Árabes Unidos. A Missão será chefiada pelo ministro Miguel Jorge e terá apoio do Ministério das Relações Exteriores (MRE) e da Câmara de Comércio Árabe Brasileira (CCAB). Com o objetivo de fomentar o comércio com esses países e atrair investimentos para o Brasil, a programação inclui seminários sobre oportunidades de investimentos em agronegócio e infraestrutura, rodadas de negócios com compradores locais, além de uma edição do projeto Sabores do Brasil na Arábia Saudita. Esse projeto visa posicionar as marcas brasileiras do setor de alimentos e bebidas em mercados estratégicos e apresentará aos importadores sauditas os principais produtos que caracterizam o paladar brasileiro.    A missão cont

NOVOEX ENTRA EM OPERAÇÃO

   O Siscomex Exportação Web – Módulo Comercial, cuja implantação ocorreu dia 17 de novembro de 2010, permite o registro de exportação (RE) de duas formas: pela digitação dos dados diretamente nas páginas web do sistema ou por meio da transferência eletrônica de dados. A transferência eletrônica de dados permite o envio de arquivo contendo dados de múltiplos registros de exportação. O arquivo deverá respeitar a estrutura pré-definida. Os exportadores possuidores de sistemas próprios informatizados deverão adaptar seus sistemas para a geração dos arquivos, de forma a respeitar a nova estrutura de dados.    Pelo Novoex, os usuários podem gravar os Registros de Exportação (REs) e os Registros de Crédito (RCs), estes últimos feitos para as exportações financiadas com recursos tanto privados como públicos. Os operadores, que já tenham feito o Registro de Crédito no sistema antigo, deverão atualizar as informações no novo sistema para a utilização do saldo restante. É Importante também infor

BRASIL E ÁFRICA DO SUL DISCUTEM MECANISMOS DE INTEGRAÇÃO DE MERCADOS

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    O ministro do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior (MDIC), Miguel Jorge, e o Ministro de Indústria e Comércio da África do Sul, Rob Davis, discutiram mecanismos de complementação e integração de mercados entre os dois países, na manhã desta sexta-feira (19/11), em São Paulo. Os ministros trataram de mercado de vinho e carne suína e de sugestões para uma possível cooperação sul-africana na realização da Copa do Mundo de 2014. Segundo Miguel Jorge, a África do Sul é um mercado prioritário para o governo brasileiro, apesar dos dois países ainda possuírem um fluxo comercial relativamente baixo - US$ 1,1 bilhão no período entre janeiro e outubro deste ano. “Temos que nos esforçar para que esse intercâmbio cresça e dobre nos próximos anos”, destacou. Já Rob Davis disse estar confiante na continuidade de aproximação dos dois paises no próximo governo brasileiro. O encontro de hoje também teve a presença de representantes do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Ma

MINISTRO DA FAZENDA AFIRMA: "GUERRA CAMBIAL TRAZ PROTECIONISMO DISFARÇADO" EM ENTREVISTA EM FRANKFURT

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O ministro da Fazenda, Guido Mantega, afirmou em Frankfurt, na escala antes de embarcar para a reunião do G-20, em Seul, que a guerra cambial travada hoje no mundo embute um protecionismo disfarçado, com desvalorizações artificiais que podem levar o mundo a uma profunda crise. Segundo ele, o encontro de cúpula que começa na quinta-feira, em Seul, ganhou muita importância porque todos os países terão a chance de tratar e "condenar" algo que até agora só o Brasil vinha alertando: o perigo de haver uma quebradeira no comércio e nas bolsas que operam com base em commodities, como a do Brasil. "Porque a tendência é haver grandes aplicações neste tipo de investimentos, gerando bolhas especulativas que podem levar uma economia à bancarrota", disse Mantega, e que ao jogarem US$ 600 bilhões no mundo, os Estados Unidos escancararam a guerra cambial. "Pela primeira vez todos os países poderão falar sobre um assunto que até agora só o Brasil falava. " O ministro da Fa

O NUMERO DE EMPRESAS IMPORTADORAS CRESCE NO BRASIL: IMPORTADORES JÁ SÃO O DOBRO DOS EXPORTADORES

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   O número é praticamente o dobro da quantidade de empresas - 17,7 mil - que exportaram no mesmo período, de acordo com dados do Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior (MDIC). Mantendo o ritmo, o número de importadores deste ano deve superar o de 1997, quando, embalado por um dólar a R$ 1,08, o país chegou a ter 37,9 mil empresas comprando mercadorias do exterior. Naquele ano, o país teve 13,9 mil exportadores."O quadro mostra o quanto o importado agora faz parte do cardápio comum de bens em oferta. Nesse ritmo devemos terminar 2010 com 38 mil a 39 mil importadores", acredita José Augusto de Castro, vice-presidente da Associação de Comércio Exterior do Brasil (AEB). A ampliação da distância entre a quantidade de importadores e exportadores é resultado de uma tendência iniciada em 2005 e acentuada a partir de 2008, quando a quantidade de empresas que vendem ao exterior caiu 2,5% em relação ao ano anterior. Ao mesmo tempo, o número de importadores vem aum

INICIOU DIA 9/11 0 SEMINÁRIO GOVERNAMENTAL "LOGÍSTICA DE COMÉRCIO EXTERIOR COMO FATOR DE COMPETITIVIDADE"

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Na abertura do "Seminário governamental logística de comércio exterior como fator de competitividade", na manhã de terça-feira (9/11), no auditório do Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior (MDIC), o secretário de Comércio Exterior, Welber Barral, salientou a importância do tema para o desenvolvimento do país. "Logística e tributação são os dois principais desafios para o comércio exterior brasileiro. O evento de hoje coordena vários órgãos do governo federal, buscando racionalizar e aumentar a eficiência de nossa malha de transportes", avaliou.  O evento, promovido pelo Departamento de Normas e Competitividade no Comércio Exterior (Denoc) da Secretaria de Comércio Exterior (Secex), teve como objetivo oferecer espaço para o debate entre os representantes governam entais que atuam no setor por meio da difusão de políticas, projetos e estudos. O seminário contou com 11 palestras que apresentaram temas como os modais de transporte e a infraestrut