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Mostrando postagens de julho, 2011

MERCADO JÁ TRABALHA COM DÓLAR A R$ 1,40

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   Depois de assistir à sexta queda consecutiva do dólar em relação ao real ontem, agentes de mercado trabalham com a possibilidade de a moeda norte-americana chegar ao patamar de até R$ 1,40 no curto prazo. Ontem, o dólar registrou queda de 0,39%, para R$ 1,537, a mais baixa cotação desde 15 de janeiro de 1999, ano em que o governo de Fernando Henrique Cardoso promoveu a desvalorização da moeda, depois de quatro anos de câmbio controlado.    Ao mesmo tempo, a cotação do ouro bate novo recorde, e ontem alcançou US$ 1.620 a onça (31,1 gramas) no mercado internacional. Para Mauriciano Cavalcanti, sócio-operador da OM DTVM, não há muito que o governo brasileiro possa fazer para segurar o câmbio. "Se o governo norte-americano resolver injetar mais dólares no mercado, a cotação com certeza vai ficar abaixo de R$ 1,50 no curto prazo", prevê.    Ontem, o empresário Jorge Gerdau, que comanda a Câmara de Políticas de Gestão, Desempenho e Competitividade criada pelo governo, afirmou qu

COMPRA DE BENS DURÁVEIS E BENS DE CAPITAL SEGUE FORTE NO ANO

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   As importações de bens de capital e de bens de consumo duráveis crescem menos neste ano do que em 2010, mas o ritmo de alta ainda é expressivo, bastante superior ao dos bens intermediários. O momento positivo do investimento explica o aumento expressivo das compras de bens de capital, enquanto o consumo ainda razoável mantém forte as importações de bens duráveis, como automóveis e eletroeletrônicos, especialmente num quadro de real forte.    De janeiro a junho, as compras de bens de capital aumentaram 26% sobre igual período de 2010. É menos que os 39,8% no ano passado, mas ainda assim uma alta expressiva. O economista Fabio Ramos, da Quest Investimentos, diz que o investimento ainda tem perspectivas favoráveis, mantendo elevada a demanda por máquinas e equipamentos importados.    O dólar barato, segundo ele, joga um papel importante aí, fazendo produtores nacionais desses bens perderem espaço para os produtos estrangeiros. De janeiro a maio (dado mais recente para indústria), a pro

BRASIL E EQUADOR QUEREM INTENSIFICAR COOPERAÇÃO BILATERAL

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    O porta-voz do Ministério das Relações Exteriores (MRE), ministro Tovar Nunes, disse hoje (26/07) que o Brasil quer virar a página das dificuldades econômicas vividas com o Equador em 2008. À época, o governo equatoriano ameaçou não pagar uma dívida com o Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) para a construção da Hidrelétrica San Francisco, alegando que houve irregularidades na obra. O incidente também resultou na expulsão da construtora Odebrecht do país.    Hoje à tarde, o chanceler Antonio Patriota recebeu o ministro de Setores Estratégicos do Equador, Jorge Glas. Considerado um “superministro”, já que sua pasta trata de assuntos fundamentais para o desenvolvimento do país, Glas esteve envolvido na crise bilateral de 2008. À época, ele presidia o Fundo de Solidariedade, que administra as estatais do setor elétrico do Equador.    À Agência Brasil, o porta-voz do Itamaraty disse que a visita de Glas é a continuação de um processo que começou há cerca de duas

TRIGO PUXA A ALTA DAS EXPORTAÇÕES GAÚCHAS

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   As exportações do Rio Grande do Sul somaram US$ 9,3 bilhões entre janeiro e junho de 2011, o que representa uma alta de 8,3% em volume e 29,7% em valor em relação ao mesmo período do ano passado. A indústria de transformação foi responsável por mais de dois terços do total embarcado, somando R$ 7,1 bilhões, uma alta de 22% sobre os primeiros seis meses do ano passado, enquanto a agropecuária vendeu ao exterior R$ 1,9 bilhão, uma elevação de 73,8%.     A expressiva alta no embarque de produtos do campo teve como principal propulsor o trigo, que vendeu 594% a mais em valor e 267% em volume. O resultado se deve à conquista de mercados, como a Argélia, que deixaram de ser atendidos pela Rússia, onde houve quebra da safra. "O Rio Grande do Sul se beneficiou por produzir um trigo muito semelhante ao da Rússia e atendeu a esta lacuna, mas este resultado é temporário até que os antigos fornecedores retomem sua atividade", explica Cecília Rutkoski Hoff, supervisora do Centro de I

SECEX CONSOLIDA LEGISLAÇÃO SOBRE COMÉRCIO EXTERIOR

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   Foi publicada dia 19 de julho, no Diário Oficial da União, a Portaria n° 23 que consolida as alterações normativas da Secretaria de Comércio Exterior (Secex) do Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior (MDIC), efetuadas pelas portarias anteriores de 2010 e 2011.    A nova legislação visa facilitar o acesso dos operadores de comércio exterior às normas que regem o tratamento administrativo das importações, exportações e do regime especial de drawback, referente à concessão de benefícios fiscais para os exportadores brasileiros. A iniciativa procura ainda dar maior transparência às regras com a consolidação em um documento único.    Além de consolidar os 36 atos normativos anteriores, a nova portaria também apresenta importantes inovações. Uma delas é o esclarecimento sobre a dispensa de exigência referente à data de embarque no licenciamento de importação, quando o embarque da mercadoria tiver ocorrido antes da entrada em vigor da exigência de licença para o prod

GOVERNO PRORROGA RESTRIÇÕES À ENTRADA DE GARRAFAS TÉRMICAS CHINESAS NO BRASIL

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   O governo brasileiro decidiu prorrogar por até cinco anos as restrições anteriormente impostas à entrada de garrafas térmicas da China como forma de proteger a indústria nacional. A resolução, já publicada no Diário Oficial da União, foi aprovada durante a reunião do Comitê Executivo de Gestão da Câmara de Comércio Exterior (Camex) do Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior (MDIC). Com isso, segundo o MDIC, o governo brasileiro continuará a cobrar alíquota de 47% sobre cada garrafa térmica importada da China para proteger o fabricante nacional. O dumping, como explicou o MDIC, em nota, “é uma prática comercial desleal, que ocorre quando uma empresa exporta para um país com preços inferiores aos praticados comumente no mercado”.    Outra decisão, também publicada no Diário Oficial da União, determina que se aplique direito antidumping provisório, de até seis meses, sobre as importações brasileiras de diisocianato de tolueno, quando originárias da Argentina e dos

AGRONEGÓCIO BRASILEIRO TERÁ FATURAMENTO RECORDE DE QUASE R$ 200 BILHÕES

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   O Valor Bruto da Produção (VBP) das 20 principais lavouras do país deve chegar a R$ 199 bilhões este ano. A estimativa de faturamento, apurada com dados levantados até junho pelo Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa), é 10,4% maior que o resultado de 2010, que ficou em R$ 180,38 bilhões, e representa um novo recorde. A melhor marca até agora foi atingida em 2008, quando o VBP ficou em R$ 183,61 bilhões.    Segundo o coordenador de Planejamento Estratégico do Mapa, José Garcia Gasques, o resultado favorável vem, principalmente, pela junção de três fatores: melhores preços dos produtos agrícolas, maior produtividade e volume recorde da safra.    De acordo com o Mapa, os produtos que mais aumentaram o VBP foram algodão (67,7%), uva (46,3%), café (38%), milho (29,8%), soja (17,1%), mandioca (11%) e feijão (10,2%). A soja tem o maior peso no faturamento das lavouras brasileiras, com R$ 55 bilhões, seguida pela cana-de-açúcar (R$ 30 bilhões), milho (R$ 23,5 bilhões) e

MODAL AÉREO TERÁ NOVOS CAMINHOS NO RIO GRANDE DO SUL

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   O município de Vacaria, o maior da região dos Campos de Cima da Serra no Rio Grande do Sul, se prepara para receber um dos principais complexos logísticos do Rio Grande do Sul a partir de 2012, o município está distante 240 km de Porto Alegre na direção Norte. Para que o projeto logístico saia do papel, falta apenas a conclusão do Aeroporto Regional de Cargas de Vacaria. "Já passam pela cidade duas rodovias federais, a BR116 e a BR285, que se cruzam no município, e a Rede Ferroviária Nacional, operada pela ALL. Com o aeroporto, Vacaria torna-se um polo logístico, referência para a atração de empresas", considera Alessandro Dalla Santa Andrade, Secretário Municipal de Desenvolvimento, Tecnologia, Trabalho e Turismo, que concedeu entrevista exclusiva ao Netmarinha nesta semana. As obras já estão avançadas. A pista de 2.020 metros de comprimento e 30 metros de largura, com capacidade para aeronaves de porte, está praticamente concluída. Isso significa que a drenagem, o aleiva

OMC CONDENA BARREIRA DA CHINA À VENDA DE COMMODITIES

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   A Organização Mundial do Comércio (OMC) afirmou hoje que as restrições da China à exportação de commodities (matérias-primas) violam as regras do comércio internacional. O pronunciamento da entidade é uma resposta à reclamação aberta por União Europeia (UE), Estados Unidos e México contra as restrições chinesas, que incluem cotas de exportação, tarifas e preços mínimos para exportação.    Em tese, o parecer da OMC deve limitar a forma como países ricos em recursos naturais podem reservar matérias-primas como insumos para suas indústrias domésticas. No entanto, pode levar anos até que a China concorde em remover suas restrições. Neste caso, a UE, os Estados Unidos e o México podem impor tarifas a produtos chineses em retaliação.    As nove matérias-primas industriais em questão são: bauxita, magnésio, coque, fluorita, manganês, silício, silício metálico, fósforo amarelo e zinco. Empresas siderúrgicas e químicas são as principais consumidoras, mas essas matérias-primas também são usad

RECEITA PODE RETER POR ATÉ 90 DIAS PRODUTO IMPORTADO

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    Para ampliar o combate à triangulação de mercadorias importadas ilegalmente, a Receita Federal aumentou o alcance e a dureza dos procedimentos especiais de controle nas fronteiras nos casos de suspeita de comércio desleal. Entre as medidas, o Fisco poderá reter por até 90 dias os produtos importados cuja documentação apresente indícios de fraude. Até então, a Receita apreendia essas mercadorias por no máximo 60 dias. "Chegou-se a um consenso de que o prazo precisava ser ampliado para possibilitar a conclusão das investigações", afirmou o subsecretário de Aduana e Relações Internacionais da Receita, Ernani Checcucci. "Além do reforço na questão da origem, também vamos demandar informações ao exportador lá fora e, enquanto houver dúvidas, a mercadoria ficará retida", acrescentou.    O Fisco também ampliou o número de situações que denotam suspeitas de irregularidades na importação, sobretudo com foco nos documentos de origem das mercadorias. Além disso, os adidos