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Mostrando postagens de maio, 2017

Cresce a demanda por derivados de soja no Brasil, diz Cep

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O  mercado de óleo e farelo de soja no Brasil vem ganhando força, amparado na demanda mais aquecida, na valorização do dólar e no atraso da colheita da safra da Argentina. A avaliação foi divulgada nesta segunda-feira (29/5) pelo Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada (Cepea). “A disputa por farelo de soja entre os mercados nacional e o internacional está maior, o que elevou os preços domésticos do derivado. Importadores foram atraídos para o Brasil, devido à menor oferta na Argentina. A procura por óleo de soja também está aquecida, especialmente pelo setor de biodiesel”, resumem os pesquisadores, em nota. É um cenário diferente do visto no mercado do grão, diz o Cepea. A comercialização no mercado disponível tem tido menor. Ao mesmo tempo, cresce o interesse em negociar antecipadamente lotes da   safra 2017/2018, cujo plantio começa em setembro deste ano. “Apenas alguns lotes têm sido negociados no mercado brasileiro, visto que vendedores estão na expectati

Gestão de stakeholders: um novo caminho

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Boa notícia para os Administradores. Estabelecendo novos paradigmas e perspectivas, uma nova abordagem está ganhando força em nossa área de estudos: a Teoria dos Stakeholders. A interação das organizações com o seu ambiente é objeto de estudo da Administração há décadas. Desde a Teoria Geral dos Sistemas, até os dias de hoje, muitos versaram sobre a questão – em particular, no campo da Gestão Estratégica. Como pesquisadores e praticantes, seguimos procurando a resposta para uma grande questão: o que leva uma organização a ter um desempenho superior? Um caminho muito promissor para ajudar a responder essa questão está sendo desenvolvido pelos pesquisadores da corrente da Teoria dos Stakeholders. Conceituados pela maioria dos autores da área como aqueles que afetam ou são afetados pelo cumprimento dos objetivos organizacionais, os stakeholders, tipicamente exemplificados pelos clientes, fornecedores, funcionários, proprietários, sociedade, meio-ambiente e governo, dentre tant

A Inteligência Artificial substituirá o ser humano ou criará novos postos de trabalho?

Considerada a 4ª Revolução Industrial, a Inteligência Artificial (AI em inglês) traz uma disruptura social e tecnológica ao mesmo tempo que possibilita diversas oportunidades. De acordo com relatório do Information Services Group (IS), a RPA Robótica de Processos (RPA) tem permitido que empresas executem processos de negócios de 5 a 10 vezes mais rápido e 37% menos recursos, em média. Este impacto positivo impulsiona o setor e a estimativa é que até 2050, 80% das atividades realizadas por humanos serão automatizadas. De acordo com a McKinsey, com a tecnologia disponível atualmente, 45% das tarefas já podem ser realizadas por robôs. Os dados remetem a uma das questões mais discutidas em torno do assunto: a AI vai eliminar vagas de emprego? Como toda revolução, muitas mudanças devem ocorrer, mas não significa que este cenário caótico que está sendo pintando. Afinal, o debate sobre a substituição do homem pela máquina e de tecnologias que se sucedem e impactam grandes mercados vem a

CNA e Apex-Brasil renovam acordo para fortalecer o agro

O presidente da Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA), João Martins, e o presidente da Agência Brasileira de Promoção de Exportações e Investimentos (Apex-Brasil), embaixador Roberto Jaguaribe, assinaram, nesta quarta (24), a renovação do Acordo de Cooperação Técnica entre as entidades. Em seu discurso, o presidente da CNA lembrou que o trabalho da entidade junto à Apex-Brasil já vem de muitos anos, porém foi preciso “estreitar ainda mais” os laços desde que o “agro tornou-se o grande protagonista da balança comercial brasileira”. João Martins citou a parceria da CNA com a Apex-Brasil na Rede Agropecuária de Comércio Exterior (InterAgro), projeto pioneiro que tem os objetivos de capacitar e sensibilizar os produtores rurais para a importância e o funcionamento do mercado internacional. O presidente da CNA reafirmou a intenção de consolidar o InterAgro, disseminando-o em todos os Estados, e ressaltou a importância da interação com as Federações estaduais, “peças

Soja: Disponível em Rio Grande sobe e vai a R$ 70,30 com alta em Chicago; dólar limita avanço

O mercado internacional da soja segue trabalhando de forma tranquila. Por volta de 12h(horário de Brasília), os principais contratos subiam entre 1 e 2,50 pontos,com o julho/17 valendo US$ 9,50 e o novembro, referência para a safra americana, US$ 9,49.  Ao mesmo tempo, porém, o dólar segue recuando nesta quarta e volta aos R$ 3,26, o que segue influenciando a formação dos preços no Brasil.  "Está ganhando força no mercado a crença na solução através de eleição indireta com um nome de consenso, que deve manter a tramitação das reformas estruturais", afirmou o diretor da consultoria de valores mobiliários Wagner Investimentos, José Faria Júnior à agência de notícias Reuters. No porto de Rio Grande, a soja disponível parecia encontrar suporte nos ganhos da CBOT e tinha alta de 0,43% para R$ 70,30 por saca. Já no mercado futuro, queda de 0,41% para R$ 73,20.  Mercado Internacional Após dias bastante agitados na última semana, os traders parecem estar de volta à def

Soja: Preços no porto de Rio Grande sobem mais de 1% com altas do dólar e em Chicago nesta 2ª

Com o dólar em alta e os futuros da soja na Bolsa de Chicago, a segunda-feira (22) parece bastante favorável para a formação dos preços da soja no mercado brasileiro. Por volta de 12h55 (horário de Brasília), os principais contratos subiam enter 6 e 6,50 pontos - ampliando suas altas em relação às observadas mais cedo - e o contrato julho/17 era negociado a US$ 9,59 por bushel.  Ao mesmo tempo, com alta de 1,21%, a moeda americana era cotada a R$ 3,291, ainda refletindo a crise política no Brasil. Após as últimas delações, está em xeque a governabilidade do presidente Michel Temer e o desenrolar não só da cena política e das reformas que vinham sendo propostas, mas também da economia nacional, voltam a ser rondadas por incerteza e motivam a desvalorização da divisa local.  "O maior risco para o mercado é Temer continuar e não ter governabilidade, não conseguir aprovar as reformas", afirmou o operador da corretora H.Commcor Cleber Alessie Machado à agência de notícias Re

Cebola: Preços caem em todo o País

Os preços da cebola caíram na última semana tanto no Sul quanto no Nordeste do Brasil. Em Irecê (BA), os valores diminuíram 19% frente aos da semana anterior, fechando a R$ 0,59/kg entre 8 e 12 de maio. Segundo colaboradores do Hortifruti/Cepea, a procura pelos bulbos por parte dos atacadistas está menor na região baiana devido à concorrência com as importações. A hortaliça argentina está sendo vendida à média de R$ 36,50/sc de 20 kg (caixa 3 beneficiada) na Ceagesp, o equivalente a R$ 1,82/kg. Apesar de os preços da cebola importada estarem acima dos da nacional, a demanda pela boa qualidade do produto estrangeiro tem sido alta. Em Ituporanga (SC), os valores caíram, refletindo a proximidade do fim da safra e a baixa qualidade dos bulbos armazenados. Entre 8 e 12 de maio, os preços da crioula recuaram 35% na roça, fechando a R$ 0,63/kg na semana passada. Fonte:www.noticiasagricolas.com.br

Valor da produção agropecuária de 2017 é 4,4% maior que no ano passado

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O Valor Bruto da Produção agropecuária (VBP) deste ano, estimado com base nas informações de abril, ficou em R$ 544,9 bilhões. O valor é 4,4% superior ao montante de fechamento em 2016, de R$ 521,7 bilhões. O VPB foi divulgado nesta terça-feira (16) pela Secretaria de Política Agrícola (SPA) do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa). Segundo os números da SPA, o montante das lavouras cresceu 10,2% e da pecuária teve redução de 6,3%. De acordo com o coordenador-geral de Estudos e Análises, José Garcia Gasques, “a principal fonte de crescimento do VBP neste ano é a safra esperada de 233 milhões de toneladas de grãos, segundo o IBGE, e de 232 milhões de toneladas, estimada pela Conab. Outro ponto importante a observar são os ganhos de produtividade das lavouras estimados em 21,6% em relação a 2016, para a safra de verão, e de 20,2% para as de inverno”. Um grupo considerável de produtos tem apresentado aumento no faturamento em relação a 2016. Destacam-se o al

USDA estima safras globais de soja e milho menores na temporada 2017/18

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O USDA (Departamento de Agricultura dos Estados Unidos) trouxe, no início da tarde desta quarta-feira (10), seu novo boletim mensal de oferta e demanda confirmando a redução dos estoques finais da safra velha e aumentando as exportações norte-americanas.  Os estoques finais foram estimados agora em 11,84 milhões de toneladas, contra a expectativa média de 11,95 milhões, e dentro de um intervalo esperado de 11,35 e 12,68 milhões de toneladas.  Já as vendas para exportação foram revisadas para cima e agora projetadas em 55,79 milhões de toneladas, contra o número anterior de 55,11 milhões. No entanto, o volume ainda está distante do total já comprometido pelo USDA que passa de 56,6 milhões de toneladas. O esmagamento interno foi reduzido para 52,8 milhões de toneladas.  Além disso, o USDA ainda elevou sua estimativa para as importações de soja da China de 88 para 89 milhões de toneladas.  A produção mundial da oleaginosa foi também revisada para cima, passando de 345,97 para 3

Frango: Exportação de maio avança sobre abril, mas continuam em queda na comparação anual

Os preços do frango vivo iniciaram a semana estáveis. Em São Paulo os preços permanecem inalterados em R$ 2,50/kg, há quinze dias. Nas praças mineiras a média das negociações com o animal vivo está em R$ 2,40/kg. "Há expectativa de retomada do movimento de alta na próxima semana, período que conta com maior apelo ao consumo. Além disso, é importante ressaltar que os custos de produção no decorrer deste ano seguem menos expressivos se comparado a 2016, portanto é possível ampliar as receitas mesmo com preços mais baixos no mercado”, diz o analista da Safras & Mercado, Fernando Henrique Iglesias. Exportações As exportações de carne de frango 'in natura' na primeira semana de maio (cinco dias úteis) apresentaram ligeiro avanço em relação ao mês anterior. No acumulado do período foram embarcados 65,5 mil toneladas, com média diária de 16,4 mil/t. Esse resultado representa avanço de 0,4% frente ao mesmo período de março/16. Já em relação maio/16, as exportações

Ritmo de negócios é lento no mercado de carnes, mas Dia das Mães pode aquecer as vendas

Mercado do boi gordo andando de lado.  No geral, as indústrias conseguiram aumentar o volume de compras na última semana e as escalas estão mais confortáveis.  Frigoríficos e pecuaristas, que ontem estavam fora do mercado, já estão voltando às negociações e isso pode gerar maior movimentação no mercado no curto prazo. Por enquanto, as referências não foram afetadas pela maior disponibilidade de oferta no mercado. Assim, a estabilidade nos preços é o cenário mais observado na maior parte das praças pesquisadas pela Scot Consultoria.  O mercado atacadista de carne bovina sem osso está estável. O boi casado de animais castrados está cotado em R$ 9,61/kg.  Para o curto prazo, com a entrada de salários e o feriado do Dia das Mães, o consumo de carne pode se aquecer e conferir sustentação para as cotações. Fonte:www.noticiasagricolas.com.br

Soja: Mercado volta a exibir leves altas em Chicago nesta 4ª feira, mas movimento é frágil

Os preços da soja testam, no início da tarde desta quarta-feira (3), novas altas na Bolsa de Chicago, depois de operar com ligeiras baixas mais cedo. Por volta de 12h55 (horário de Brasília), os vencimentos mais negociados subiam entre 3,25 e 4,50 pontos, com o julho/17 voltando aos US$ 9,72 por bushel, enquanto o novembro/17, referência para a safra americana, tem US$ 9,68.  Os preços caminham de lado com os traders ainda avaliando os impactos do clima, o comportamento dos fundos e o caminhar do dólar. A política monetária norte-americana também ganha atenção, com uma nova reunião do Federal Reserve em andamento desde ontem.  "Os traders perguntam até quando vai continuar o clima frio e úmido? Será que haverá mudança de área de milho para soja?", explica o diretor da Labhoro Corretora, Ginaldo Sousa, sobre as questões que direcionam as cotações neste momento, além das paralelas aos fundamentos.  As previsões para os próximos dias cinco dias ainda indicam chuvas inten