Nesta sexta-feira (16), o mercado da soja na Bolsa de Chicago segue trabalhando em campo positivo e já acumula sua terceira sessão consecutiva de altas nesta semana. As cotações subiam entre 6,25 e 6,50 pontos nos contratos mais negociados, por volta de 11h55 (horário de Brasília), com o maio/18 valendo US$ 10,47 por bushel. Na máxima do dia até agora, a posição batia em US$ 10,49. 
Segundo explicam analistas internacionais, os traders voltam seus olhos para os novos números da demanda, principalmente com as boas vendas semanais americanas reportadas ontem pelo USDA (Departamento de Agricultura dos Estados Unidos) e nas novas estimativas de safra para a Argentina. 
Ainda nesta quinta, a Bolsa de Rosário reduziu sua projeção de 46,5 milhões para 40 milhões de toneladas para a colheita da soja e ajudou a motivar os ganhos na CBOT. Além disso, como disse o analista Terry Reilly, da consultoria Future International, "já há autoridades argentinas indicando que a colheita poderia ficar, inclusive, abaixo das 40 milhões de toneladas", e isso também deverá continuar a ser acompanhado pelos players do mercado. 
" A América do Sul, com a disponibilidade da soja em crescimento no decorrer da colheita no Brasil e Argentina, ainda assim perde algum espaço para as novas compras da oleaginosa dos Estados Unidos. Este movimento não é comum em dado período do ano, uma vez que o grão sul-americano disponível para exportação é mais barato que as ofertas estadunidenses. No entanto, a AgResource (ARC) lembra que desde novembro do ano passado o Brasil se mostra um ativo competidor de vendas de soja disponível, quando o "foco da vez" deveria ter sido as vendas provenientes da recém colhida safra norte americana", diz o reporte diário da AgResource Mercosul (ARC).

Fonte:www.noticiasagricolas.com.br

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