1% ao mês com Renda Fixa nunca mais?
Ficar atento ao mercado financeiro, acompanhar tendências, ler
relatórios faz parte da rotina de um profissional que trabalha com
investimentos. Isso é tão recorrente que o profissional acaba sendo
influenciado por referências no mercado como Empíricus, Mara Luquet, Ricardo
Amorim entre outros. Mas ler conteúdo, ouvir opiniões de grandes nomes no
cenário nacional não isenta o assessor de investimentos de ter sua própria
visão de mercado. Temos comentado sobre a possibilidade de queda da taxa Selic
desde agosto de 2016. Pois bem, este cenário esta se concretizando a cada
reunião do Copom, rendimentos atrelados ao CDI vêem perdendo rentabilidade.
Analistas chegaram ao patamar de projetar um CDI de 8,5% ao ano em janeiro de
2018. Quando recebo um relatório reiterando que a taxa de juros no Brasil ainda
é altíssima, mesmo com as recentes quedas, que ainda vale apostar em aplicações
atreladas ao CDI, fico me perguntando: O investidor precisa ter tanto medo
assim da volatilidade? Se fizermos essa aposta e continuarmos tendo uma
rentabilidade próxima a 100% do CDI (inferior a maioria dos títulos da nossa
plataforma, que renumeram 118% do CDI) , ao final do ano estamos com o
rendimento próximo a poupança! Investidores que optaram por CDB’s de IPCA +
(ainda temos títulos que renumeram IPCA + 7 em nosso portfólio) estão
assegurando bons retornos com a queda de juros. Já investidores de migraram
para fundos multimercados (maior volatilidade) estão tendo rentabilidade
próxima a 2% ao mês, na média! Cabe ao cliente decidir qual é o retorno
desejado. A previsão, na conjectura nacional, para os próximos 3 anos é o fim
do rendimento mensal em torno de 1% na renda fixa. Este panorama só reforça a
importância do assessor de investimentos e as inúmeras alternativas
apresentadas por ele para o seus investimentos.
Fonte: http://experato.com.br/
Ronaldo Rosenthal
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