Clima na Argentina ainda direciona negócios na CBOT e soja sobe mais de 6 pts nesta 2ª
Na manhã desta segunda-feira (26), os futuros da
soja negociados na Bolsa de Chicago (CBOT) operam em campo positivo. Às 8h07
(horário de Brasília), as principais posições da oleaginosa exibiam ganhos de
mais de 6 pontos. O março/18 era cotado a US$ 10,42 por bushel, enquanto o
maio/18 operava a US$ 10,54 por bushel.
De acordo com informações das agências
internacionais, as cotações da commodity ainda encontram suporte no clima na
Argentina. O final de semana foi de tempo predominantemente seco em grande
parte do país, com chuvas de baixa volume acumulado em algumas localidades.
Algumas chuvas caíram ontem no Norte/Nordeste de LA
PAMPA com índices de 5 a 15 mm, assim como no Sul/Centro e Oeste de Córdoba,
sendo que no lado Oeste os índices alcançaram até 30 mm.
A seca na Argentina está se aprofundando a cada dia
e segundo alguns analistas climáticos a situação se deteriora de uma maneira
lastimável e poderá ser a pior seca da história dos últimos 38 anos, com
prejuízos incalculáveis para o País.
Alguns mais ousados chegam a falar que durante toda
a primeira quinzena de março o País receberá apenas 11% de chuvas dos
índices normais e que durante a fase crítica que se encontram as lavouras
em fase de formação de vagem e enchimento em sua maioria, se estas
previsões se confirmarem, a quebra da soja será drástica e a safra ficará entre
40/42 mi/toneladas e o milho entre 31 e 33 mi/tons, segundo estes analistas.
Os fundos estão comprados em SOJA,
MILHO, FARELO E ÓLEO e vão defender suas posições com unhas e dentes. Não há
nenhuma evidência neste momento de qualquer mudança climática para a Argentina
e com certeza os fundos seráo muito mais agressivos em suas compras de soja e
milho adicionando novas posições principalmente na soja.
E conforme apontam os mapas, no clima deverá
permanecer irregular e com precipitações muito abaixo do normal nos próximos 10
dias. Na última semana, a Bolsa de Cereais de Buenos Aires (BCBA), revisou para
baixo a projeção para a safra do país de 50 milhões para 47 milhões de
toneladas.
Ainda hoje, o USDA (Departamento de Agricultura dos
Estados Unidos) reporta seu novo boletim semanal de embarques. O número é um
importante indicador de demanda e pode influenciar o andamento das negociações
em Chicago.
Fonte:www.noticiasagricolas.com.br
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