Reajuste dos preços de remédios.
Reajuste dos preços de
remédios poderá ser de até 7,7%, diz governo.
Autorização foi publicada no 'Diário Oficial da
União' desta terça-feira.
Empresas já estão liberadas para aplicar o aumento.
Empresas já estão liberadas para aplicar o aumento.
Reajuste máximo
autorizado é de 7,7%
(Foto: Rodrigo Sargaço/EPTV)
(Foto: Rodrigo Sargaço/EPTV)
Os remédios poderão ficar
mais caros a partir desta terça-feira (31) em todo o país. A Câmara de
Regulação do Mercado de Medicamento (CMED) fixou em até 7,7% o ajuste máximo
permitido este ano aos fabricantes na definição do preço dos medicamentos.
A decisão foi publicada no
"Diário Oficial da União" desta terça-feira.
De acordo com o Ministério da Saúde, o reajuste médio deste ano foi de 6%. O
secretario-executivo da CMED, Leandro Safatle, esclareceu, por meio de nota,
que a resolução define o limite de aumento autorizado. Não quer dizer que, na
prática, o consumidor sentirá esse acréscimo, devido à concorrência entre
empresas e descontos oferecidos.
A regulação é válida para um
universo 9.120 medicamentos e os ajustes são autorizados em três níveis,
conforme o perfil de concorrência dos produtos.
O nível 1, que tem o maior
percentual de reajuste, inclui remédios como omeprazol (gastrite e úlcera);
amoxicilina (antibiótico para infecções urinárias e respiratórias). No nível 2,
cujo percentual é de 6,35%, estão, por exemplo, lidocaína (anestésico local) e
nistatina (antifúngico). No nível 3, que tem o menor índice de aumento, 5%,
ficarão mais caros medicamentos como ritalina (tratamento do déficit de atenção
e hiperatividade) e stelara (psoríase).
Neste ano, a maior parte
(50,18%) dos produtos teve o menor percentual de ajuste, de 5%.
A autorização para reajuste
leva em consideração três faixas de medicamento, com mais ou menos participação
no mercado farmacêutico. O reajuste segue a lógica de que nas categorias com
mais ou menos remédios à concorrência é maior e, portanto, o reajuste
autorizado pode ser maior.
O ajuste de preços considera
a inflação acumulada em 12 meses até fevereiro, calculada pelo Índice de Preços
ao Consumidor Amplo (IPCA), e que ficou em 7,7%. Em 2014, o reajuste máximo autorizado foi de 5,68%.
Fonte: g1.globo.com
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