4 Dicas para entender o marketing do século XXI
Hoje, com as informações sendo consumidas tão
rapidamente através de meios digitais juntamente a tantas formas de
comunicação, tornou-se latente a necessidade de alma e personalidade em
negócios para que se tornem sólidos e duradouros.
As ações de marketing de 10 anos atrás eram vistas
de forma muito mais imperativa. Beba, Coma, Faça, Compre. Quase que uma
tentativa de hipnose. Mas por que funcionava? A monopolização era muito mais
fácil. Em relação aos dias em que vivemos, havia poucos canais de comunicação de
grande alcance, realmente massivos.
Na era da tecnologia, as opções de compra se
ampliaram juntamente à mudança de público-alvo, o comportamento e os hábitos de
consumo. A força do Antropocentrismo, ou seja, o homem como “centro” do
universo tem impactado diretamente na maneira como devemos gerir nossos
negócios.
Hoje, dependemos muito mais da aceitação do público
para o sucesso de um empreendimento. A gestão deve ser voltada para a adequação
e entendimento de quais são os desejos, valores, aspirações, aceitações e
rejeições do público-alvo desejado. Não é a toa que as campanhas de marketing
passaram de imperativas para “Beba o sabor da felicidade”, “Amo muito tudo
isso”, entre tantos outros exemplos com foco no intangível.
Separei algumas dicas para que você, administrador,
possa entender as velozes e constantes mudanças de comportamento de seu
público-alvo, acompanhando-o nesta jornada sem perder espaço em seu
mercado.
Coisa de pele
Foco no “p” de Pessoa. Nunca antes esteve tão
latente que é o público-alvo que transforma pequenas marcas em grandes e
vice-versa. Antes, costumávamos dizer que 01 pessoa insatisfeita era capaz de
influenciar mais 10 e atrapalhar o crescimento de um negócio. Hoje esse número
pode ser multiplicado por 100, por 1.000, por 10.000. E tudo muito rápido. O
poder dado pelas redes sociais acaba ajudando pequenos empreendedores a criar
consumidores fiéis mais rapidamente, mas também é capaz de difundir críticas e
expor situações que trarão risco ao crescimento de seu negócio não somente em
uma proporção maior, mais em um tempo muito mais veloz. Por estes motivos, a
dica aqui é: Nunca foi tão verdadeira a máxima “o cliente tem sempre razão”,
mesmo quando ele não tem.
Conheça seu público-alvo
Sim, como a palma de sua mão. Negócios são estratégias.
Há algo que sempre falo às minhas equipes e clientes. Seu negócio não é o que
você vende, mas sim para quem você vende. Para quem! Quero dar um exemplo da
diferenciação de público-alvo. Uma pesquisa realizada por institutos de estudos
mercadológicos nos EUA E Canadá, ouviu cerca de 1000 pessoas respondendo a
seguinte pergunta: “Você se lembra de uma experiência de compras nos últimos
seis meses ou menos que tenha sido particularmente ótima, no sentido de que
essa experiência lhe tenha dado prazer e o tenha surpreendido de algum modo?”.
Devido à extensão da pesquisa e das respostas, podemos resumir da seguinte
maneira. Clientes entre 18 e 30 anos focam na experiência, ou seja, um drink
especial, um produto exclusivo, um local novo, entre tantos outros possíveis
exemplos. Já clientes entre 30 e 50 anos, focam no atendimento. Sim, com
certeza você já se sentiu mal em um local onde o atendimento deixava a desejar.
Consumidores mais exigentes não costumam dar segunda chance. Portanto conheça
seu público-alvo e se esforce para atender as suas expectativas.
Não tenha medo da mudança
Ter medo de mudança é se fadar ao fracasso. O Mundo
não anda mais, ele corre. Alguém ou alguma coisa irá mudar o seu negócio, então
é melhor que seja você. Uma visão focada no cliente ajudará sua empresa a
identificar problemas rapidamente e entregar mais valor. Faça constantemente
esta pergunta: O que meu negócio oferece que o dinheiro não pode comprar? É
este o foco principal deste novo marketing.
A mudança ocorre de dentro
Gestão participativa, holística, inteligência
coletiva. Com certeza são termos que você tem ouvido ultimamente. A mudança de
comportamento de público-alvo não é apenas mudança de hábito de consumo. São
envolvidos fatores culturais, tecnológicos, educativos. É uma nova geração.
Novos consumidores escolhendo como querem gastar seu dinheiro. Certo? Pois bem.
Tendo como premissa que a mudança comportamental envolve toda uma geração,
lembre-se que seus funcionários e colaboradores fazem parte desta vicissitude. É
aqui que entra a nova forma de gestão. A gestão participativa na empresa
pretende promover o conceito de colaboração e cooperação integral. Estimular
que todos os funcionários contribuam com suas ideias, liberdade que aumenta a
motivação e comprometimento de todos, além de tornar o ambiente fértil em
soluções inovadoras.
Espero que tenha ajudado com estas pequenas e
iniciais dicas, dentro da amplitude do tema, para que você observe e entenda
seu público-alvo, aumentando consideravelmente suas vantagens competitivas em
meio ao mercado.
Lucas Atanazio Vetorasso — @lucasatanaziovetorasso
- CEO do Grupo ATNZO, aos 33 anos, o jovem estrategista e homenageado com a
cadeira de Patrono da Abresc (Academia Brasileira de Escritores) possui mais de
500 franquias na conta.
Fonte:http://www.administradores.com.br/
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