Como a fluência do inglês pode impactar nos negócios?
No Brasil, a língua inglesa ainda é pouco difundida: segundo uma
pesquisa realizada pela British Council, apenas 5% dos brasileiros falam o
idioma, e menos de 3% têm fluência no mesmo. Outro estudo, realizado pela
Education First Corporate Language Learning Solutions, mostra que 75% das
empresas brasileiras consideram o uso de inglês muito útil no dia a dia, porém,
esta é a mesma porcentagem de empresários que perdem oportunidades de negócios
devido à falta de comunicação e dificuldades em expressões específicas do mundo
corporativo.
O domínio do inglês é ausente nas diversas camadas da hierarquia, não
apenas nas mais baixas. Uma pesquisa realizada com 100 diretores de Recursos
Humanos no país mostra que, entre eles, 20% dos entrevistados dizem ter nível
avançado, 45% nível intermediário e 35% dos entrevistados têm nível básico ou
nenhum conhecimento, mesmo 80% afirmando que a fluência do idioma é importante
para os negócios.
Se mesmo entre os diretores das empresas o nível de fluência em inglês é
baixo, como motivar o estudo da segunda língua? Dados que mostram quanto o país
deixou de faturar pela ineficiência na comunicação podem ser alarmantes: em
2016, estima-se que foram U$22,5 bilhões. Um exemplo claro de como a
comunicação precária pode arruinar os negócios é o da empresa japonesa Sharp.
Em um anúncio sobre o faturamento do semestre, a empresa divulgou estar com
“sérias dúvidas” sobre seu futuro, o que fez com que as ações tivessem uma
redução de 10%. Porém, a incerteza nas finanças da companhia era apenas um erro
de tradução. Mesmo com as ações voltando a subir, o estrago já estava feito.
Nas empresas, algumas ações que podem ser feitas para aumentar a
fluência de outro idioma são, por exemplo, o reembolso total ou parcial dos
gastos com estudo de inglês, ofertas de bolsas de estudos, minicursos e
workshops dentro das empresas para os colaboradores, maiores bonificações para
empregados com domínio da língua, etc. Estas ações beneficiam ambos os lados:
os funcionários, com o crescimento profissional, e as companhias, com uma maior
rede de negócios.
Fonte:http://www.administradores.com.br/
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