Favoritos à mesa, arroz e feijão voltam a ter queda nos preços

Um ano após assustar o consumidor por causa da explosão de preços, o feijão com arroz, dobradinha tradicional na mesa dos brasileiros, voltou a patamares mais confortáveis para o orçamento familiar e ainda está deixando a inflação para trás em Campo Grande. De janeiro a setembro deste ano, o preço médio do grão carioquinha acumula queda de 15,04% no preço médio comercializado na Capital, de acordo com levantamento do Núcleo de Estudos e Pesquisas Econômicas e Sociais (Nepes) da Uniderp. O percentual é dez vezes inferior à inflação do período, de 1,50%, medida pelo Índice de Preços ao Consumidor (IPC) de Campo Grande. O feijão preto teve redução ainda maior, de 38,95% no mesmo período, enquanto para o arroz a retração acumulada é de 9,01%.
O coordenador do Nepes, Celso Correia de Souza, destaca que para os dois grãos foram observadas expressivas quedas de preço, dependendo da marca do produto. Em se tratando do feijão carioca — encontrado no início do ano pelo preço médio de R$ 5,12 e em setembro por R$ 4,35 —, a pesquisa incluiu quatro marcas do tipo 1 e de um quilo e em todas foi registrada queda, que chegou ao índice máximo de -28,91% para a marca Bem-Te-Vi. Os valores máximo e mínimo encontrados foram de respectivamente R$ 3,92 (nas marcas Paquito e Sakura) e R$ 5,99 (Guacirá).

Para o feijão preto, considerando quatro marcas pesquisadas, a queda média foi de 34,86% — de R$ 8,06 para R$ 4,95 —, destacando-se o feijão preto das marcas Paquito e Biju, com reduções respectivas de 49,30% e 44,76%, conforme o levantamento. “Como a estiagem está muito forte em todo Brasil, esses produtos podem ter aumentos de preços nos próximos meses”, projeta Correia de Souza.

Fonte:http://www.portaldoagronegocio.com.br/

Comentários

Postagens mais visitadas deste blog

BRASIL OBTÊM PRIMEIRA VITÓRIA CONTRA OS ESTADOS UNIDOS NA OMC

RH: Relacionamento interpessoal é mais valorizado que formação

INICIOU DIA 9/11 0 SEMINÁRIO GOVERNAMENTAL "LOGÍSTICA DE COMÉRCIO EXTERIOR COMO FATOR DE COMPETITIVIDADE"