Dividido entre a oferta e a demanda, mercado da soja caminha de lado nesta 2ª feira em Chicago

Após a última semana agitada e de baixas de mais de 3% acumuladas na Bolsa de Chicago, os futuros da soja começam esta semana operando com estabilidade. No pregão desta segunda-feira (13), por volta das 14h40 (horário de Brasília), o vencimento março - já em seus últimos dias - subia 1 ponto, para US$ 9,97, o maio/17 - o mais negociado neste momento - cedia 0,75 ponto e era cotado a US$ 10,05 por bushel, enquanto o julho/17 perdia 0,50 ponto e o agosto/17 não apresentava variações, valendo US$ 10,17. 
Segundo explicam analistas internacionais, o mercado internacional ainda se divide entre as grandes projeções de oferta que já conhece, o grande potencial de demanda com o qual conta a commodity, além do planejamento da safra 2017/18 dos Estados Unidos, o que vem ampliando seu espaço entre os negócios a partir deste momento, principalmente as informações que chegam do cenário climático.
No quadro financeiro, o dólar index recua 0,26% nesta manhã de segunda-feira, batendo nos 101,12 pontos. Já na Ásia, a China se destaca e registra, neste início de semana, as maiores altas em três semanas no mercado acionário diante de boas avaliações sobre a economia. Segundo o o diretor do Centro de Pesquisa de Desenvolvimento do Conselho de Estado, Li Wei, a economia da nação asiática está em "uma base mais estável". 
Ainda nesta segunda-feira, chegaram os números atualizados dos embarques de soja norte-americanos, reportados no boletim semanal do USDA (Departamento de Agricultura dos Estados Unidos) e, dentro das expectativas do mercado, exerceram pouco impacto sobre as cotações na CBOT. 
Na semana encerrada em 9 de março, as vendas ficaram dentro do intervalo esperado de de 490 mil e 790 mil toneladas  ao somarem 656,288 mil toneladas. Em toda a temporada 2016/17, os embarques norte-americanos já totalizam 44.992,939 milhões de toneladas, contra 40.417,104 milhões do mesmo período do ano anterior. 
No Brasil, o mercado dava início à semana ainda com uma forte retração vendedora e sem muito interesse de vendas por parte dos produtores rurais. Os preços seguem longe daqueles esperado pelos sojicultores - ainda variando entre R$ 72,00 e R$ 73,00 nos portos - e esbarrando na estabilidade dos preços em Chicago, nesta segunda, mais o dólar em patamares ainda bem mais baixos do que o observado há alguns meses. Entretanto, uma alta esperada para a moeda americana poderia trazer algumas oportunidades para o produtor brasileiro, mesmo que pontuais e ainda aquém dos preços praticados meses atrás, quando o dólar superava os R$ 3,50. 

Fonte:www.noticiasagricolas.com.br

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