Taxa Média de desemprego de 2015 fica em 6,8% em 2015, a maior desde 2009
Taxa Média de desemprego de 2015
fica em 6,8% em 2015, a maior desde 2009!
A taxa de
desemprego apurada nas seis principais regiões metropolitanas do Brasil ficou
em 6,8% na média de 2015, contra 4,8% no ano anterior, informou nesta
quinta-feira, 28, o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). A
taxa é a maior desde 2009, quando ficou em 8,1%.
O
aumento de 2,0 pontos porcentuais na taxa de desocupação é o maior já
registrado em toda a série da Pesquisa Mensal de Emprego (PME), com início em
março de 2003 e resultados anuais desde 2004.O resultado ficou dentro do intervalo
das estimativas dos analistas ouvidos pelo AE Projeções, que esperavam taxa
entre 6,40% e 7,00%, e levemente abaixo da mediana de 6,90%.
Dezembro
Em
dezembro, a taxa de desocupação ficou em 6,9%, ante 7,5% em novembro, segundo
dados sem ajuste sazonal. Esse resultado ficou dentro do intervalo das
estimativas dos analistas ouvidos pelo AE Projeções, que esperavam taxa entre
6,50% e 8,00%, e abaixo da mediana de 7,40%.
Apenas
para meses de dezembro, a taxa de desemprego registrada no último mês de 2015
foi a maior para o período desde 2007, quando ficou em 7,4%.
Rendimento
O
rendimento médio real dos trabalhadores, por sua vez, registrou recuo de 3,7%
em 2015 ante 2014. Apenas em dezembro, houve alta de 1,4% ante novembro e
redução de 5,8% ante dezembro de 2014. O rendimento já descontados os efeitos
da inflação, foi de R$ 2.235,50 em dezembro de 2015. Na média mensal do ano
passado, o brasileiro ganhou R$ 2.265,09.
Além
disso, o recuo naquele ano foi de 1,3%. Com isso, o resultado de 2015 firmou-se
como o pior da série da PME, iniciada em março de 2003 e com resultados anuais
desde 2004.
A queda
de 3,7% no rendimento médio dos trabalhadores brasileiros em 2015 ante o ano
anterior interrompeu uma década de avanços, apontou o IBGE. Desde 2004, a
remuneração dos brasileiros não encolhia em termos reais.
Massa
de renda real
A massa
de renda real habitual dos ocupados nas seis principais regiões metropolitanas
do País somou R$ 53,6 bilhões (média anual) em 2015, o que representa uma queda
de 5,3% em relação a 2014, informou o IBGE. Apenas em dezembro, a massa de
renda habitual totalizou R$ 52,5 bilhões, um aumento de 1,6% em relação a
novembro e recuo de 8,5% ante dezembro de 2014.
Fonte: terra.com.br
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