Expandir será a missão de Roberto Lima na Natura
Roberto Lima: executivo já presidiu a Credicard e
Vivo antes de assumir desafio na Natura
São
Paulo – Roberto Lima, novo
presidente da Natura como antecipado por EXAME hoje, terá uma
missão e tanto pela frente: a de ampliar os negócios da empresa sem deixar que
ela perca sua identidade.
O
executivo entra no lugar que era de Alessandro Carlucci, por dez anos
presidente da Natura e eleito oitavo líder de melhor reputação do
país, segundo a Merco.
Se
depender de sua trajetória, o desafio tem tudo para ser cumprido.
Foi
sob a batuta de Lima, entre 2005 e 2011, que a Vivo(antiga Telesp Celular) ajeitou a casa depois de
uma série de integrações com outras operadoras e tornou-se a maior em telefonia
móvel do país.
Sua
saída aconteceu pouco tempo depois da Telefônica virar a dona da Vivo, com a
compra da parte da Portugal Telecom no negócio.
Lima
ainda ficou no conselho da Telefônica Brasil antes de assumir, no início deste
ano, o cargo de chairman no país da Publicis Groupe, um dos maiores
conglomerados de mídia do mundo.
A
experiência de 17 anos no comando da rede Accor no Brasil e na presidência do
Grupo Credicard, de 1999 a 2005, contribuíram para isso.
Na
Natura, ele também terá de lidar com a expansão de negócios pela qual a
companhia passa hoje.
Nova maquiagem
Neste
ano, a empresa anunciou a inclusão de itens de moda e decoração em seu
portfólio, que até então contava apenas com cosméticos.
Trata-se
de seguir o mesmo caminho de concorrentes como a Avon, com a oferta de mais
itens nas vendas porta-a-porta.
O
início das vendas pela web e dos planos de ampliação das lojas-conceito da
marca, como a da Rua Oscar Freire, em São Paulo, também são prioridades, bem
como a expansão internacional.
O
desafio é manter toda essa nova maquiagem dentro dos preceitos éticos e
sociais, que fizeram com que a empresa fosse eleita a de melhor reputação do
país por dois anos seguidos.
Além
de currículo, Lima tem como seu aliado o conhecimento adquirido como
conselheiro de administração da empresa, nos últimos dois anos.
Resta saber se a essência da sustentabilidade
empresarial exalada pela empresa desde sua criação será absorvida por ele com
facilidade.
Fonte: Revista Exame
Fonte: Revista Exame
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