POLO NAVAL GAÚCHO RECEBE INCENTIVOS FISCAIS PARA ATRAIR MAIS PROJETOS
O Governador do Estado, Tarso Genro, irá acenar aos empresários com incentivos fiscais, financiamentos, disponibilidade de terrenos para construção de fábricas, oferta de mão de obra qualificada e um sistema logístico com ligações hidroviárias entre o porto de Rio Grande, no sul do Estado, e municípios da região. Genro reúne-se com integrantes da Organização Nacional da Indústria de Petróleo (Onip) na sede da Federação das Indústrias do Rio de Janeiro (Firjan). Junto com ele estará o diretor-presidente da recém criada Agência Gaúcha de Desenvolvimento e Promoção do Investimento (AGDI), o empresário Marcus Coester, que tem como alvo a atração de novos estaleiros e fornecedores de componentes para a indústria naval e petrolífera.
Conforme Coester, esses setores são prioridades para o governo, que quer consolidar o Rio Grande do Sul como alternativa ao polo tradicional do Rio de Janeiro e como competidor de Suape, em Pernambuco. De acordo com ele, o Estado também sedia uma forte cadeia metalmecânica que pode suprir a indústria de óleo e gás, incluindo empresas já tradicionais como a Lupatech, de Caxias do Sul.
Para atrair os novos projetos, o Estado mantém um programa "agressivo" de incentivos que praticamente zera a incidência de ICMS. Tem ainda instituições financeiras para oferecer crédito, como o Banrisul e a agência de fomento Badesul (ex-Caixa RS), além do Banco Regional de Desenvolvimento do Extremo Sul (BRDE), controlado também pelo Paraná e por Santa Catarina e que repassa linhas do BNDES. Os licenciamentos no setor são "prioridade" na Fundação Estadual de Proteção Ambiental (Fepam), acrescentou.
O polo naval gaúcho começou a se formar a partir da implantação do Estaleiro Rio Grande (ERG), um dique seco para construção e reforma de plataformas marítimas que foi construído pela WTorre e começou a operar no ano passado, logo após ser adquirida pela Engevix. O consórcio Quip, formado pela Queiroz Galvão, Iesa, UTC Engenharia e Camargo Corrêa, também tem um estaleiro no porto gaúcho. Além disso, outras empresas anunciaram instalações para construção de embarcações e plataformas, como a Wilson Sons (Rio Grande) e a Setal Óleo e Gás (São José do Norte). A Iesa planeja instalar uma fábrica de módulos para plataformas em Charqueadas, de onde é possível chegar ao porto de Rio Grande pelo rio Jacuí, enquanto a própria Engevix avalia a ampliação do ERG. Todo o pacote, incluindo os projetos e os empreendimentos em operação, equivale a R$ 2,3 bilhões em investimentos. Segundo Coester, mais de dez municípios na área de uma bacia hidrográfica de 700 quilômetros de extensão estão aptos a receber investimentos ligados à indústria naval. "Nossa estratégia é não concentrar toda a indústria num só lugar", afirmou.
Conforme Coester, esses setores são prioridades para o governo, que quer consolidar o Rio Grande do Sul como alternativa ao polo tradicional do Rio de Janeiro e como competidor de Suape, em Pernambuco. De acordo com ele, o Estado também sedia uma forte cadeia metalmecânica que pode suprir a indústria de óleo e gás, incluindo empresas já tradicionais como a Lupatech, de Caxias do Sul.
Para atrair os novos projetos, o Estado mantém um programa "agressivo" de incentivos que praticamente zera a incidência de ICMS. Tem ainda instituições financeiras para oferecer crédito, como o Banrisul e a agência de fomento Badesul (ex-Caixa RS), além do Banco Regional de Desenvolvimento do Extremo Sul (BRDE), controlado também pelo Paraná e por Santa Catarina e que repassa linhas do BNDES. Os licenciamentos no setor são "prioridade" na Fundação Estadual de Proteção Ambiental (Fepam), acrescentou.
O polo naval gaúcho começou a se formar a partir da implantação do Estaleiro Rio Grande (ERG), um dique seco para construção e reforma de plataformas marítimas que foi construído pela WTorre e começou a operar no ano passado, logo após ser adquirida pela Engevix. O consórcio Quip, formado pela Queiroz Galvão, Iesa, UTC Engenharia e Camargo Corrêa, também tem um estaleiro no porto gaúcho. Além disso, outras empresas anunciaram instalações para construção de embarcações e plataformas, como a Wilson Sons (Rio Grande) e a Setal Óleo e Gás (São José do Norte). A Iesa planeja instalar uma fábrica de módulos para plataformas em Charqueadas, de onde é possível chegar ao porto de Rio Grande pelo rio Jacuí, enquanto a própria Engevix avalia a ampliação do ERG. Todo o pacote, incluindo os projetos e os empreendimentos em operação, equivale a R$ 2,3 bilhões em investimentos. Segundo Coester, mais de dez municípios na área de uma bacia hidrográfica de 700 quilômetros de extensão estão aptos a receber investimentos ligados à indústria naval. "Nossa estratégia é não concentrar toda a indústria num só lugar", afirmou.
Fonte: Valor Econômico
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