Pular para o conteúdo principal

Que história você está escrevendo em sua carreira?




Ministrei um workshop de dois dias no último final de semana. Dentre os participantes, havia uma pessoa que me intrigava pela contundência de suas contribuições. Ora polêmicas, ora muito pertinentes. Em determinado momento em que falávamos de carreira, ele disse "todos temos a oportunidade de escrever nossa história na empresa...". E, isso ficou passando pela minha cabeça em looping. Saí do curso pensando em várias coisas, dentre elas, o que significa escrever sua história? Como fazem as pessoas que conseguiram escrever sua história? Conheço várias que o fizeram. O que elas têm em comum?
A resposta que encontrei não foi surpreendente. Todas têm enorme prazer em seu trabalho e, por isso, dedicam-se a realiza-lo da melhor forma possível. Também, tem grande interesse em suas carreiras, o que os faz se ocuparem em construir uma boa reputação. Essas duas coisas, para mim fazem todo sentido e, por isso, quis compartilhar com você. A primeira delas, consiste em ter boas ações, atitudes que ajudem as pessoas em seu trabalho a encontrarem solução para problemas, ou a facilitarem a realização de processos complexos. A segunda, diz respeito a ajudar as pessoas a falarem bem de você. Sim, é importante que as pessoas pelas quais você passa em sua carreira, tenham coisas boas para falar a seu respeito. Isso, porque não é você quem fala de sua reputação ou do quanto você é bom no que faz. São as pessoas que comentam. Avalie, seu interesse em conhecer uma pessoa, em geral, vem do que você ouve falar sobre ela ou do que você a viu fazer. Dificilmente, virá de ouvi-la, pessoalmente, contando como é boa e fez o bem por onde passou. Pelo contrário, esse tipo de atitude tende e gerar desconforto, desconfiança e rejeição (quem gosta de ouvir alguém contando vantagens!?).
O que você tem feito para escrever sua história na empresa em que trabalha? Ou melhor, o que tem feito para escrever sua história ao longo de sua carreira?
Não são as oportunidades que lhe dão que constroem sua história, mas sim as suas ações para criar e aproveitar oportunidades. O mercado de trabalho atual anda bastante seletivo e busca pelos profissionais que estejam dispostos a fazerem a diferença. Tem se tornado cada vez mais difícil a recolocação de profissionais que, não tendo foco em carreira, fazem o estritamente necessário. Entenda, não ter foco em carreira não é crime. Mas, não se atualizar constantemente sobre sua área de atuação, parar de estudar, não buscar saber em que mais pode ser útil além da atividade para a qual é pago, pode representar sua morte profissional.
E, para que tudo isso não pareça um tremendo fardo, busque identificar se sua área atual é uma fonte de prazer e satisfação para você. Se a resposta for positiva, vá entender como pode ser melhor, mais preparado e útil naquilo que faz. Mas, se a resposta for negativa, busque saber o que agrada você de verdade. Qualquer momento da vida é momento de trocar de atividade e iniciar uma nova carreira. Com o aumento da expectativa de vida dos brasileiros, tornou-se comum fazer transição de carreira aos 40 e até com mais de 50 anos. Não hesite.
Quem constrói uma carreira de realizações escreve uma boa história. Mas quem passa pela vida profissional sem se preocupar em fazer a diferença pode escrever uma história ruim ou, nem sequer ter sua história lembrada por quem fica. Pense nisso, e pegue já a caneta e o papel para começar a escrever a sua.
Fonte:http://www.administradores.com.br/noticias/carreira

Comentários

Postagens mais visitadas deste blog

Trabalhar com o que ama ou com o que dá dinheiro?

Habitualmente, a resposta é a própria pergunta. Trabalhe com o que ama, usufruindo de suas vocações e o dinheiro será a consequência. Se você ama sua carreira, já tem metade do que precisa profissionalmente. E considerar: talento, vocação, propósitos e valores; capacitar-se; ter equilíbrio emocional; encontrar oportunidades, estar pronto para assumi-las e as valorizar: mais 50%. É um todo matemático que torna grande a probabilidade de dar certo (alcançar lucros e rentabilidade). Porém sabemos que não é fácil. E ao falarmos de partes, metades e conjuntos, devemos somar, subtrair e pesar certos pontos. Precisamos pensar além do "habitual". Sonhos e decepções Desde criança somos condicionados a imaginar "o que queremos ser quando crescer". Os anos passam. Nos descobrimos, somos contagiados por experiências, vivências e contaminados bombardeadamente por responsabilidades. Tão explosivas às vezes, que acabamos adiando, atrasando e até mesmo, perdendo nossos sonhos ...

BC vê inflação menor em 2017 e cenário de corte mais intenso na Selic

O Banco Central passou a ver inflação menor em 2017, ainda mais abaixo do centro da meta oficial, e também deixou claro que vai fazer uma "intensificação moderada" no ritmo de corte dos juros básicos diante da desinflação mais difundida. "A consolidação do cenário de desinflação mais difundida, que abrange os componentes da inflação mais sensíveis ao ciclo econômico e à política monetária, fortalece a possibilidade de uma intensificação moderada do ritmo de flexibilização da política monetária, em relação ao ritmo imprimido nas duas últimas reuniões do Copom", informou BC nesta quinta-feira ao publicar seu Relatório Trimestral de Inflação. Desde que iniciou o ciclo de afrouxamento, em outubro do ano passado, o BC já reduziu a Selic em 2 pontos percentuais, aos atuais 12,25 por cento ao ano. Foram dois cortes iniciais de 0,25 ponto e depois dois de 0,75 ponto. "Essa 'intensificação moderada' sinaliza que ele (BC) provavelmente está pensando num c...

Saiba a diferença entre corretoras de investimentos e bancos

Quando pensamos em começar a investir, as primeiras dúvidas que surgem são:  Como faço isso? Qual o melhor caminho? Converso com a gerente do meu banco ou procuro uma corretora? Respondendo a primeira pergunta, para começar a investir, é preciso contar com ajuda de um intermediário, que nada mais é do que alguém que pegue o dinheiro e coloque nos investimentos escolhidos. Quem pode fazer isto é o próprio banco, ao qual já é correntista, ou as corretoras. Uma corretora de investimentos nada mais é do uma ferramenta que vai apresentar mais alternativas porque possuem habilidades necessárias para identificar e buscar no mercado financeiro as melhores opções. Depois de apresentá-las ao interessado, aplicam a quantia em um fundo escolhido. Essas consultorias funcionam basicamente da mesma forma que os bancos, respeitam as mesmas regras, mas oferecem apenas produtos de investimentos, ou seja, não oferecem conta corrente, produtos de crédito, financiamento e etc. Começar a ...