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Como vender o que você produz em casa e decolar nos negócios

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Segundo o IBGE, há no Brasil atualmente 13,7 milhões de desempregados. Essa realidade acaba criando muitos empreendedores por necessidade que se veem forçados a gerar uma fonte de renda. E vender o que se faz em casa para pagar as contas tem sido a alternativa para muitas pessoas.
Como consultor e palestrante de vendas, costumo sugerir algumas dicas para que o negócio seja viável e rentável. Confira 4 delas a seguir:
1- PESQUISA
O primeiro passo é pesquisar o que já existe de similar no mercado e a faixa de preço que são comercializados itens semelhantes ao que você deseja vender.

Pense em algum diferencial atrativo que seu produto ou serviço precisará ter. O cuidado é para não se tornar mais do mesmo.
2- CUSTO
Antes de vender é preciso comprar bem, saber calcular o preço de custo e a margem de lucro, pontos fundamentais para conquistar o resultado financeiro desejado.
- Custo fixo: é o custo que a pessoa tem, independentemente de realizar vendas. Por exemplo: internet, aluguel do ateliê, água, energia e salário.
- Custo variável: existe em função da produção. Mais produção significa um aumento de custos em materiais e ferramentas. Se tiver menos produção, o custo diminui. Por exemplo: matéria-prima, embalagens e frete.

3- VENDA
É viável conseguir gerar receita em três canais de venda:
- Venda direta: pessoas que você conhece, familiares, amigos e vizinhos devem ser seus primeiros clientes. Não tenha vergonha de oferecer e, se houver alguma crítica nessa etapa, ainda dará tempo de corrigir antes de disponibilizar para uma gama maior de potenciais compradores.

- Venda pela internet: poste fotos nas redes sociais e nos aplicativos do seu celular. Hoje, já existem vários sites gratuitos e exclusivos para venda de produtos feitos em casa.
- Venda para lojistas: visite lojas que já trabalham com itens parecidos e feiras desse segmento. Faça parcerias, deixe seus produtos para vender, ensine os argumentos que devem ser utilizados na venda e divida o lucro. Assim, você foca na produção e eles (lojistas), que já têm o cliente, na venda. Vocês dividem o resultado financeiro e, nesse caso, menos é mais.
4- FORMALIZAÇÃO/MEI

Se você trabalha por conta própria, quer abrir um negócio e formalizar o negócio, pode se tornar um microempreendedor individual (MEI). Basta fazer seu cadastro no site www.portaldoempreendedor.gov.br e, em seguida, receberá seu CNPJ. A partir daí, já é possível emitir nota fiscal possibilitando, assim, a venda de produtos para outras empresas.
Segundo o Sebrae, já são mais de sete milhões de negócios formalizados como MEI. No início de 2018 o microempreendedor individual passou a poder faturar até R$ 81.000,00 por ano. Como obrigação fiscal, precisa pagar apenas uma contribuição mensal (DAS), valor que gira em torno de R$ 50,00 (varia pouco em função da atividade exercida).
MEI também pode abrir conta da empresa numa instituição financeira, sendo mais fácil realizar empréstimos bancários. Passa também a ter benefícios previdenciários e auxílio doença.Microempreendedor Individual: Tire todas as suas dúvidas sobre o MEI. 
Pense nisso, mãos à obra e ótimos negócios!

Erik Penna — Palestrante de vendas e motivação, especialista em vendas com qualificação internacional, consultor e autor dos livros “A Divertida Arte de Vender”, “Motivação Nota 10”, “21 soluções para potencializar seu negócio”, “Atendimento Mágico - Como Encantar e Surpreender Clientes” e “O Dom de Motivar na Arte de Educar”. Saiba mais sobre motivação e vendas em: www.erikpenna.com.br.
Fonte:http://www.administradores.com.br/

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