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Soja: Preços testam altas de até 1,2% no porto de Rio Grande nesta 5ª e tem R$ 67,30

No início da tarde desta quinta-feira (20), os preços da soja seguem operando com oscilações tímidas, porém, passou para o lado negativo da tabela. As cotações, por volta das 13h (horário de Brasília), perdiam entre 1,50 e 2 pontos, com o maio/17 valendo US$ 9,48 por bushel. 
Apesar desse comportamento, os preços da soja brasileira no porto de Rio Grande registra importantes avanços, embora ainda insuficiente para trazer patamares ainda atrativos para os produtores brasileiros. No mercado futuro, referência junho/17, o ganho era de 1,20% para R$ 67,30 por saca, enquanto subia 1,06% no disponível para R$ 66,70. 
Parte do suporte para estas cotações vem do dólar, que volta à casa dos R$ 3,15 e, na tarde de hojem sobe tímidos 0,25%. Mais cedo, a divisa chegou até mesmo a ensaiar algumas baixas, mas voltou a operar em alta. 
Mercado em Chicago
Em Chicago, o comportamento técnico do mercado ainda é claro, como explicam analistas e consultores. "O mercado parece ter estabelecido um nível de suporte na faixa entre U$ 9,40, testado várias vezes nas últimas sessões", diz Camilo Motter, analista de mercado da Granoeste Corretora de Cereais.
Por outro lado, como explica o analista de mercado Jack Scoville, da Price Futures Group, boa parte do suporte que vem sendo observado pelos preços nestas últimas sessões é a intensa demanda por parte dos chineses pela soja americana, principalmente no período de julho a agosto. 
A compra dos chineses nos Estados Unidos é motivada pela falta de venda dos produtores do Brasil e da Argentina, que resistem aos preços baixos. No entanto, Scoville afirma ainda que a pressão da oferta sobre as cotações continua e que esse é o maior fator limitante sobre elas. 
E nesta quinta, apesar de números abaixo das expectativas, as vendas semanais para exportação dos EUA vieram para elevar o acumulado na temporada do total comprometido pelo país a 55.700,8 milhões de toneladas, e segue aumentando a diferença para cima em relaçaõ à última projeção do USDA de 55,11 milhões. 

Fonte:www.noticiasagricolas.com.br

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