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Preocupados com a economia, seis em cada dez brasileiros vão adiar viagens e compra de eletrônicos

A pequena melhora no ambiente econômico com inflação e juros menores ainda não foi suficiente para aumentar o ânimo dos consumidores brasileiros e apenas pouco mais de um terço da população (34%) afirma estar em situação financeira melhor que há um ano.
Outros 37% dos consumidores que responderam ao levantamento disseram se encontrar em condição igual à de um ano atrás. Para 27% dos respondentes, no entanto, a situação atual é pior do que no começo do ano passado. Os dados foram divulgados em um estudo divulgado pela auditoria Deloitte, intitulado “hábitos e tendências de consumo do brasileiro no início de 2017”.
Apesar da melhora de situação financeira, os consumidores seguem apreensivos neste começo de ano e adiam para o segundo semestre seus planos de compras ou de gastos, à espera de uma melhora do cenário nacional. De acordo com o levantamento, 61% dos entrevistados vão postergar possíveis gastos com viagens e com a troca de equipamentos como TV, smartphone e computador.
O segundo desejo de compra mais citado, e que ficará para mais tarde para 51% dos pesquisados, está relacionado à troca de eletrodomésticos (como geladeira, fogão e outras utilidades para o lar). A compra ou troca de carro vem em terceiro lugar na lista de desejos adiados para a segunda metade do ano (com 45% das referências).
A pesquisa mostra ainda que alguns serviços também devem ser afetados pela cautela do consumidor, já que 41% dos 1.084 consultados afirmam que vão protelar para o segundo semestre de 2017 os gastos previstos com cuidados pessoais como academia e tratamentos estéticos.
O seguimento de consumo que deve ser menos afetado, segundo o resultado da enquete, é o de educação. Entre os entrevistados, apenas 34% planejam adiar seus planos de gastar com cursos superiores, de línguas ou técnicos.
A pesquisa também questionou os fatores que mais influenciaram a decisão de compra dos consumidores neste início de ano foram. O receio dos efeitos da crise econômica foi citado por 94% dos entrevistados e foi seguido pela cautela em relação à alta da inflação e/ou dos juros (91%).
Também foi mencionado pelos consumidores o fato de os pesquisados afirmarem que sempre economizam ou poupam parte ou todo o seu décimo terceiro salário (65%) e o receio de perder o emprego (44%).
A pesquisa foi realizada pelo Ibope por meio de um questionário online aplicado entre os dias 10 e 18 janeiro de 2017 a 1.084 pessoas de todo o Brasil. Os entrevistados pertencem a diferentes classes sociais.

Fonte:http://noticias.r7.com/economia

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