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De sacoleiro do Paraguai a dono de franquia de TI que fatura R$ 17 milhões

Para complementar o salário de R$ 315 que ganhava como estagiário na área de processamento de dados em um banco, aos 15 anos, Marcelo Salomão, hoje com 38, começou a comprar produtos no Paraguai e a revender em Birigui (507 km a noroeste de São Paulo). Hoje fatura R$ 17 milhões com uma empresa de tecnologia.
"Eu juntei entre R$ 2.000 e R$ 3.000 e comecei a viajar a cada 15 dias para o Paraguai para comprar computadores e artigos eletrônicos que as pessoas encomendavam. Eu também trazia perfumes porque sabia que venderia."
Aos 17, ainda atuando como sacoleiro, Salomão abandonou o estágio e abriu uma empresa de impressão digital, a Bicola, que ele mantém até hoje, em Birigui. Ela emprega três pessoas e no ano passado faturou R$ 700 mil. O lucro não foi revelado.

  • Investimento inicial (taxa de franquia + custo de instalação + capital de giro): R$ 13,7 mil
  • Faturamento médio mensal: R$ 18 mil
  • Lucro médio mensal: R$ 5,4 mil (30% do valor do faturamento)
  • Prazo de retorno do investimento: 12 meses
  • Investimento inicial (taxa de franquia + custo de instalação + capital de giro): R$ 8.000
  • Faturamento médio mensal: R$ 15 mil
  • Lucro médio mensal: R$ 2.700 (18% do valor do faturamento)
  • Prazo de retorno do investimento: 12 meses


Aos 19 anos e com R$ 80 mil que conseguiu guardar como sacoleiro, Salomão criou a Gigatron, empresa da área de tecnologia da informação que desenvolve softwares para o varejo e prestadores de serviços, além de emitir certificados digitais, em Birigui.
A empresa, que virou franquia em 2009, faturou R$ 17 milhões no ano passado e espera fechar 2016 com um faturamento na ordem de R$ 27 milhões. O lucro não foi revelado.
Atualmente a rede tem uma unidade própria em Vitória (ES), 166 franquias em 23 Estados e três fora do país, na Argentina, Portugal e Reino Unido. "Começamos com sete unidades próprias, mas, com o tempo, todas foram virando franquia. Falta apenas a unidade de Vitória virar franquia."
Segundo Salomão, a crise está sendo positiva para o crescimento da Gigatron, diferentemente do que vem acontecendo com outras empresas. "Muitos executivos que tinham altos salários foram demitidos, resolveram empreender e nos procuraram porque a nossa rede exige baixo investimento para adquirir uma franquia."
Ele estima que, das 82 unidades comercializadas este ano, metade foi para esses executivos. A rede oferece dois tipos de franquias, um que desenvolve softwares para o varejo e prestadores de serviços e outro que emite certificados digitais. Ambos são para atuação em home office.
Veja abaixo (os dados foram fornecidos pela empresa).
Desenvolvedora de software
Certificadora digital
Ele afirma que, desde 2009, também vem investindo em start-ups (empresas iniciantes de tecnologia) e, atualmente, tem dinheiro aplicado em 14 empresas, todas na área de tecnologia. Por ano ele disse que aplica R$ 1 milhão em novos modelos de negócio.
Para 2017, o empresário pretende diversificar os negócios. Ele investiu R$ 1,8 milhão em um espaço gastronômico que será inaugurado em Birigui. O empreendimento terá 1.600 metros quadrados e quatro start-ups vão oferecer massas, espetos, comida de boteco e açaí.
Ele afirma que, desde 2009, também vem investindo em start-ups (empresas iniciantes de tecnologia) e, atualmente, tem dinheiro aplicado em 14 empresas, todas na área de tecnologia. Por ano ele disse que aplica R$ 1 milhão em novos modelos de negócio.
Para 2017, o empresário pretende diversificar os negócios. Ele investiu R$ 1,8 milhão em um espaço gastronômico que será inaugurado em Birigui. O empreendimento terá 1.600 metros quadrados e quatro start-ups vão oferecer massas, espetos, comida de boteco e açaí.


Fonte:http://economia.uol.com.br/

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