Pular para o conteúdo principal

Mesmo com crise, microempresários investem em novos negócios

Em 2015, quase 600 mil micro e pequenas empresas fecharam as portas.Para empresários de Sorocaba, apostar no diferente está dando certo.

Quase 600 mil micro e pequenas empresas fecharam as portas em 2015. Mesmo com os números desfavoráveis, empresários de Sorocaba (SP) acreditam que o próprio negócio ainda pode dar certo.

Dono de buffet comprou máquina de fazer salgados
(Foto: Reprodução/TV Globo)
Para Rodrigo Leite Ramos, dono de um buffet, o lema é "manter o copo sempre meio cheio". Ele foi demitido há seis meses e comprou uma máquina de fazer salgadinhos. A crocância dos salgados foi a receita que o ex-representante de indústria farmacêutica encontrou para recomeçar. "Cabe a nós entendermos o quanto a crise afeta o mercado e driblarmos", afirmou.
Enquanto isso, em outra cozinha, o chef Quefren Feitosa não gosta nem de falar a palavra "crise". "Eu realmente falo, com certeza, que eu não tenho problemas. É só crescimento. Crise é daqui para fora", garante.
Quando ele começou, há um ano e meio, fazia sozinho cinco marmitas por dia. Hoje são cinco funcionários e mais de 60 marmitas.

Números desfavoráveis

O otimismo de Feitosa contrasta com os números do mercado. No ano passado, 580.171 micro e pequenas empresas fecharam as portas. Número quatro vezes maior que o de 2014, quando 144.073 fecharam.
Para o gerente regional do Sebrae Alexandre Terra, os negócios dos dois têm tudo para dar certo. "A primeira coisa é gostar de fazer aquilo que está empreendendo", pontua.
Na rotisserie de Quefren, este é o ingrediente principal. "Ele falou para mim que não vende refeição, vende experiência. Eu acho que isto é uma tônica dos empreendedores de hoje. Quem quer trabalhar, precisa encontrar a essência do seu trabalho", destaca Alexandre.
Fonte:http://g1.globo.com

Comentários

Postagens mais visitadas deste blog

Trabalhar com o que ama ou com o que dá dinheiro?

Habitualmente, a resposta é a própria pergunta. Trabalhe com o que ama, usufruindo de suas vocações e o dinheiro será a consequência. Se você ama sua carreira, já tem metade do que precisa profissionalmente. E considerar: talento, vocação, propósitos e valores; capacitar-se; ter equilíbrio emocional; encontrar oportunidades, estar pronto para assumi-las e as valorizar: mais 50%. É um todo matemático que torna grande a probabilidade de dar certo (alcançar lucros e rentabilidade). Porém sabemos que não é fácil. E ao falarmos de partes, metades e conjuntos, devemos somar, subtrair e pesar certos pontos. Precisamos pensar além do "habitual". Sonhos e decepções Desde criança somos condicionados a imaginar "o que queremos ser quando crescer". Os anos passam. Nos descobrimos, somos contagiados por experiências, vivências e contaminados bombardeadamente por responsabilidades. Tão explosivas às vezes, que acabamos adiando, atrasando e até mesmo, perdendo nossos sonhos ...

BC vê inflação menor em 2017 e cenário de corte mais intenso na Selic

O Banco Central passou a ver inflação menor em 2017, ainda mais abaixo do centro da meta oficial, e também deixou claro que vai fazer uma "intensificação moderada" no ritmo de corte dos juros básicos diante da desinflação mais difundida. "A consolidação do cenário de desinflação mais difundida, que abrange os componentes da inflação mais sensíveis ao ciclo econômico e à política monetária, fortalece a possibilidade de uma intensificação moderada do ritmo de flexibilização da política monetária, em relação ao ritmo imprimido nas duas últimas reuniões do Copom", informou BC nesta quinta-feira ao publicar seu Relatório Trimestral de Inflação. Desde que iniciou o ciclo de afrouxamento, em outubro do ano passado, o BC já reduziu a Selic em 2 pontos percentuais, aos atuais 12,25 por cento ao ano. Foram dois cortes iniciais de 0,25 ponto e depois dois de 0,75 ponto. "Essa 'intensificação moderada' sinaliza que ele (BC) provavelmente está pensando num c...

Saiba a diferença entre corretoras de investimentos e bancos

Quando pensamos em começar a investir, as primeiras dúvidas que surgem são:  Como faço isso? Qual o melhor caminho? Converso com a gerente do meu banco ou procuro uma corretora? Respondendo a primeira pergunta, para começar a investir, é preciso contar com ajuda de um intermediário, que nada mais é do que alguém que pegue o dinheiro e coloque nos investimentos escolhidos. Quem pode fazer isto é o próprio banco, ao qual já é correntista, ou as corretoras. Uma corretora de investimentos nada mais é do uma ferramenta que vai apresentar mais alternativas porque possuem habilidades necessárias para identificar e buscar no mercado financeiro as melhores opções. Depois de apresentá-las ao interessado, aplicam a quantia em um fundo escolhido. Essas consultorias funcionam basicamente da mesma forma que os bancos, respeitam as mesmas regras, mas oferecem apenas produtos de investimentos, ou seja, não oferecem conta corrente, produtos de crédito, financiamento e etc. Começar a ...