Pular para o conteúdo principal

Dólar opera em queda, à espera de votação do impeachment

BC voltou ao mercado após passar 5 sessões seguidas sem intervir.
Na véspera, a moeda dos EUA recuou 1,65%, a R$ 3,4666.

O dólar opera em queda nesta quarta-feira (11), após passar a manhã oscilando entre leves quedas e altas ante o real, em dia marcado por expectativas sobre a votação no Senado sobre o afastamento de Dilma Rousseff da presidência e com a volta da interferência do Banco Central.
Às 14h20, a moeda norte-americana caía 0,22%, a R$ 3,4591 na venda.
Acompanhe as cotações ao longo do dia:
Às 9h10, alta de 0,11%, a R$ 3,4703Às 9h29, queda de 0,09%, a R$ 3,4633Às 10h09, queda de 0,39%, a R$ 3,4532Às 10h39, queda de 0,07%, a R$ 3,464Às 11h50, queda de 0,01%, a R$ 3,4718Às 12h50, queda de 0,22%, a R$ 3,459Às 13h40, queda de 0,24%, a R$ 3,4584
Após ficar sem interferir no câmbio por cinco sessões seguidas, o BC já realizou nesta quarta dois leilões de até 20 mil swaps reversos, equivalentes à compra de dólares no futuro, cada. Ao todo, nos dois leilões, a autoridade monetária vendeu 30.970 contratos.


Nesta quarta, o plenário do Senado inicia a sessão que decidirá pela aprovação ou rejeição do relatório favorável à admissibilidade do processo de impeachment da presidente Dilma Rousseff.
No exterior, o dólar caía em relação a uma cesta de moedas, mas subia frente a moedas de alguns países emergentes como México e África do Sul, segundo a Reuters.
"Hoje está todo mundo esperando mesmo o grande fato, esperando essa definição", resumiu à agência Reuters o operador da corretora Intercam Glauber Romano, referindo-se à votação no Senado.

Interferência do BC

Para muitos operadores ouvidos pela Reuters, o BC tem buscado defender o piso de R$ 3,50 para a cotação do dólar, com o objetivo de ajudar as exportações e as contas externas do país.
Na véspera, o dólar recuou 1,65%, a R$ 3,4666. A moeda havia fechado abaixo de R$ 3,50 pela última vez no dia 2 de maio.
No mês de maio, o dólar acumula alta de 0,77%. No acumulado de 2016, a moeda dos EUA recua 12% frente ao real.
Fonte:http://g1.globo.com

Comentários

Postagens mais visitadas deste blog

Trabalhar com o que ama ou com o que dá dinheiro?

Habitualmente, a resposta é a própria pergunta. Trabalhe com o que ama, usufruindo de suas vocações e o dinheiro será a consequência. Se você ama sua carreira, já tem metade do que precisa profissionalmente. E considerar: talento, vocação, propósitos e valores; capacitar-se; ter equilíbrio emocional; encontrar oportunidades, estar pronto para assumi-las e as valorizar: mais 50%. É um todo matemático que torna grande a probabilidade de dar certo (alcançar lucros e rentabilidade). Porém sabemos que não é fácil. E ao falarmos de partes, metades e conjuntos, devemos somar, subtrair e pesar certos pontos. Precisamos pensar além do "habitual". Sonhos e decepções Desde criança somos condicionados a imaginar "o que queremos ser quando crescer". Os anos passam. Nos descobrimos, somos contagiados por experiências, vivências e contaminados bombardeadamente por responsabilidades. Tão explosivas às vezes, que acabamos adiando, atrasando e até mesmo, perdendo nossos sonhos ...

BC vê inflação menor em 2017 e cenário de corte mais intenso na Selic

O Banco Central passou a ver inflação menor em 2017, ainda mais abaixo do centro da meta oficial, e também deixou claro que vai fazer uma "intensificação moderada" no ritmo de corte dos juros básicos diante da desinflação mais difundida. "A consolidação do cenário de desinflação mais difundida, que abrange os componentes da inflação mais sensíveis ao ciclo econômico e à política monetária, fortalece a possibilidade de uma intensificação moderada do ritmo de flexibilização da política monetária, em relação ao ritmo imprimido nas duas últimas reuniões do Copom", informou BC nesta quinta-feira ao publicar seu Relatório Trimestral de Inflação. Desde que iniciou o ciclo de afrouxamento, em outubro do ano passado, o BC já reduziu a Selic em 2 pontos percentuais, aos atuais 12,25 por cento ao ano. Foram dois cortes iniciais de 0,25 ponto e depois dois de 0,75 ponto. "Essa 'intensificação moderada' sinaliza que ele (BC) provavelmente está pensando num c...

Saiba a diferença entre corretoras de investimentos e bancos

Quando pensamos em começar a investir, as primeiras dúvidas que surgem são:  Como faço isso? Qual o melhor caminho? Converso com a gerente do meu banco ou procuro uma corretora? Respondendo a primeira pergunta, para começar a investir, é preciso contar com ajuda de um intermediário, que nada mais é do que alguém que pegue o dinheiro e coloque nos investimentos escolhidos. Quem pode fazer isto é o próprio banco, ao qual já é correntista, ou as corretoras. Uma corretora de investimentos nada mais é do uma ferramenta que vai apresentar mais alternativas porque possuem habilidades necessárias para identificar e buscar no mercado financeiro as melhores opções. Depois de apresentá-las ao interessado, aplicam a quantia em um fundo escolhido. Essas consultorias funcionam basicamente da mesma forma que os bancos, respeitam as mesmas regras, mas oferecem apenas produtos de investimentos, ou seja, não oferecem conta corrente, produtos de crédito, financiamento e etc. Começar a ...