Pular para o conteúdo principal

Brasileiro deve gastar menos no Dia das Mães, revela pesquisa

Levantamento foi feito pela CNDL e pelo SPC Brasil entre 14 e 25 de abril.47,5% dos entrevistados pretende gastar menos com presentes neste ano.

Levantamento realizado pelo Serviço de Proteção ao Crédito (SPC Brasil) e pela Confederação Nacional de Dirigentes Lojistas (CNDL) mostra que quase metade (47,5%) dos consumidores pretende gastar menos com o presente do Dia das Mães neste ano na comparação com 2015. A pesquisa foi realizada entre 14 e 25 de abril com 613 pessoas.
De acordo com as entidades, o desemprego foi apontado como principal razão para redução dos gastos, por 24,8% dos entrevistados. Outros motivos também foram citados, como o endividamento (21%) e a necessidade de economizar (16,6%).
O Dia das Mães é a segunda data mais importante para o varejo em volume de vendas e faturamento, ficando atrás apenas do Natal.
"Com o crédito mais restrito, a inflação elevada e as taxas de juros cada vez mais altas, o consumidor tem seu poder de compra reduzido e uma das principais medidas para salvar as finanças acaba sendo o corte de gastos", avaliou o presidente da CNDL, Honório Pinheiro.
De acordo com o levantamento, os entrevistados têm sentido no dia a dia a alta da inflação: 70,5% têm a impressão de que os produtos estão mais caros em 2016; 20,5% acreditam que os presentes estão na mesma faixa de preço, e para apenas 8,9% estão mais baratos.

Valor médio do presente deve ser de R$ 93,55

De acordo com a pesquisa, o valor médio do gasto pretendido entre os consumidores que sabem o quanto irão gastar é de R$ 93,55 com cada presente. Porém, 38,3% dos entrevistados ainda não sabe ou não decidiu o valor da compra do Dia das Mães.
O pagamento do presente à vista em dinheiro destaca-se como a principal modalidade utilizada pelos consumidores (58,7%), bem à frente do cartão de crédito parcelado (19,2%) e do cartão de crédito à vista (11,2%).


"Quatro em cada dez (38,8%) entrevistados disseram que irão gastar até R$ 100,00; 12,5% entre R$101,00 e R$200,00 e 10,3% acreditam que gastarão mais de R$200,00 com cada presente na data comemorativa", acrescentaram a CNDL e o SPC Brasil.
Segundo o levantamento, as roupas lideram as preferências entre quem pretende presentear no Dia das Mães em 2016 (37%), seguidas dos perfumes (29,1%) e calçados (17,5%).
Pagamento à vista em dinheiro
"Em tempos de crise econômica, em que as pessoas se veem obrigadas a cortar despesas para driblar a inflação e estão menos seguras em seus empregos, o ideal é evitar o abuso de parcelamentos e realizar todos os pagamentos a vista", avaliou a economista-chefe do SPC Brasil, Marcela Kawauti.
Fonte:http://g1.globo.com

Comentários

Postagens mais visitadas deste blog

Trabalhar com o que ama ou com o que dá dinheiro?

Habitualmente, a resposta é a própria pergunta. Trabalhe com o que ama, usufruindo de suas vocações e o dinheiro será a consequência. Se você ama sua carreira, já tem metade do que precisa profissionalmente. E considerar: talento, vocação, propósitos e valores; capacitar-se; ter equilíbrio emocional; encontrar oportunidades, estar pronto para assumi-las e as valorizar: mais 50%. É um todo matemático que torna grande a probabilidade de dar certo (alcançar lucros e rentabilidade). Porém sabemos que não é fácil. E ao falarmos de partes, metades e conjuntos, devemos somar, subtrair e pesar certos pontos. Precisamos pensar além do "habitual". Sonhos e decepções Desde criança somos condicionados a imaginar "o que queremos ser quando crescer". Os anos passam. Nos descobrimos, somos contagiados por experiências, vivências e contaminados bombardeadamente por responsabilidades. Tão explosivas às vezes, que acabamos adiando, atrasando e até mesmo, perdendo nossos sonhos ...

BC vê inflação menor em 2017 e cenário de corte mais intenso na Selic

O Banco Central passou a ver inflação menor em 2017, ainda mais abaixo do centro da meta oficial, e também deixou claro que vai fazer uma "intensificação moderada" no ritmo de corte dos juros básicos diante da desinflação mais difundida. "A consolidação do cenário de desinflação mais difundida, que abrange os componentes da inflação mais sensíveis ao ciclo econômico e à política monetária, fortalece a possibilidade de uma intensificação moderada do ritmo de flexibilização da política monetária, em relação ao ritmo imprimido nas duas últimas reuniões do Copom", informou BC nesta quinta-feira ao publicar seu Relatório Trimestral de Inflação. Desde que iniciou o ciclo de afrouxamento, em outubro do ano passado, o BC já reduziu a Selic em 2 pontos percentuais, aos atuais 12,25 por cento ao ano. Foram dois cortes iniciais de 0,25 ponto e depois dois de 0,75 ponto. "Essa 'intensificação moderada' sinaliza que ele (BC) provavelmente está pensando num c...

Saiba a diferença entre corretoras de investimentos e bancos

Quando pensamos em começar a investir, as primeiras dúvidas que surgem são:  Como faço isso? Qual o melhor caminho? Converso com a gerente do meu banco ou procuro uma corretora? Respondendo a primeira pergunta, para começar a investir, é preciso contar com ajuda de um intermediário, que nada mais é do que alguém que pegue o dinheiro e coloque nos investimentos escolhidos. Quem pode fazer isto é o próprio banco, ao qual já é correntista, ou as corretoras. Uma corretora de investimentos nada mais é do uma ferramenta que vai apresentar mais alternativas porque possuem habilidades necessárias para identificar e buscar no mercado financeiro as melhores opções. Depois de apresentá-las ao interessado, aplicam a quantia em um fundo escolhido. Essas consultorias funcionam basicamente da mesma forma que os bancos, respeitam as mesmas regras, mas oferecem apenas produtos de investimentos, ou seja, não oferecem conta corrente, produtos de crédito, financiamento e etc. Começar a ...