Pular para o conteúdo principal

CONFIANÇA DO COMÉRCIO ENCERRA 4º TRIMESTRE COM ALTA DE 1,5%

   Motivado pela percepção de recuperação da economia, o comércio encerrou o ano passado em ritmo aquecido. O Índice de Confiança do Comércio (Icom) subiu 1,5% no último trimestre do ano, quando comparado com igual período do ano passado. De acordo com a Fundação Getulio Vargas, o valor supera o trimestre encerrado em novembro, no qual o indicador havia registrado alta de 1,4% na mesma base de comparação.
   No varejo restrito (exclui veículos e materiais de construção), o Icom registrou queda de 0,9% no trimestre findo em dezembro, sobre o mesmo período do ano passado, após ter subido 0,4% nos três meses terminados em novembro. De acordo com a FGV, no entanto, o desempenho negativo foi compensado pelos setores automobilísticos e de atacado, levando o varejo ampliado a registrar estabilidade no quarto trimestre. Pelo sétimo mês consecutivo, o Icom de veículos, motos e peças subiu de 4,3% para 8,2% no trimestre encerrado em dezembro. No segmento de material para construção, a confiança passou de -3,6% para -4,0%.
   Em dezembro, 7 dos 17 setores pesquisados, segundo a FGV, registraram avanços. O aumento da confiança ocorreu principalmente pela melhora na percepção das condições atuais da economia. O Índice da Situação Atual do trimestre encerrado em dezembro subiu 2,4% em relação ao mesmo período do ano passado. Em dezembro, 27% das empresas consultadas avaliaram o nível de demanda como forte e 14,5% como fraca. Em 2011, essas fatias haviam sido de 26,7% e 16,9%, respectivamente.
   A expectativa em relação aos meses seguintes também melhorou, segundo a FGV. Em relação ao mesmo período de 2011, o Índice de Expectativas do trimestre encerrado em dezembro passou de 0,6% para 0,8%. A tendência para o semestre seguinte foi a que mais melhorou, avançando de 0,7% para 1,1%.
Fonte: Valor Econômico

Comentários

Postagens mais visitadas deste blog

Trabalhar com o que ama ou com o que dá dinheiro?

Habitualmente, a resposta é a própria pergunta. Trabalhe com o que ama, usufruindo de suas vocações e o dinheiro será a consequência. Se você ama sua carreira, já tem metade do que precisa profissionalmente. E considerar: talento, vocação, propósitos e valores; capacitar-se; ter equilíbrio emocional; encontrar oportunidades, estar pronto para assumi-las e as valorizar: mais 50%. É um todo matemático que torna grande a probabilidade de dar certo (alcançar lucros e rentabilidade). Porém sabemos que não é fácil. E ao falarmos de partes, metades e conjuntos, devemos somar, subtrair e pesar certos pontos. Precisamos pensar além do "habitual". Sonhos e decepções Desde criança somos condicionados a imaginar "o que queremos ser quando crescer". Os anos passam. Nos descobrimos, somos contagiados por experiências, vivências e contaminados bombardeadamente por responsabilidades. Tão explosivas às vezes, que acabamos adiando, atrasando e até mesmo, perdendo nossos sonhos ...

BC vê inflação menor em 2017 e cenário de corte mais intenso na Selic

O Banco Central passou a ver inflação menor em 2017, ainda mais abaixo do centro da meta oficial, e também deixou claro que vai fazer uma "intensificação moderada" no ritmo de corte dos juros básicos diante da desinflação mais difundida. "A consolidação do cenário de desinflação mais difundida, que abrange os componentes da inflação mais sensíveis ao ciclo econômico e à política monetária, fortalece a possibilidade de uma intensificação moderada do ritmo de flexibilização da política monetária, em relação ao ritmo imprimido nas duas últimas reuniões do Copom", informou BC nesta quinta-feira ao publicar seu Relatório Trimestral de Inflação. Desde que iniciou o ciclo de afrouxamento, em outubro do ano passado, o BC já reduziu a Selic em 2 pontos percentuais, aos atuais 12,25 por cento ao ano. Foram dois cortes iniciais de 0,25 ponto e depois dois de 0,75 ponto. "Essa 'intensificação moderada' sinaliza que ele (BC) provavelmente está pensando num c...

Saiba a diferença entre corretoras de investimentos e bancos

Quando pensamos em começar a investir, as primeiras dúvidas que surgem são:  Como faço isso? Qual o melhor caminho? Converso com a gerente do meu banco ou procuro uma corretora? Respondendo a primeira pergunta, para começar a investir, é preciso contar com ajuda de um intermediário, que nada mais é do que alguém que pegue o dinheiro e coloque nos investimentos escolhidos. Quem pode fazer isto é o próprio banco, ao qual já é correntista, ou as corretoras. Uma corretora de investimentos nada mais é do uma ferramenta que vai apresentar mais alternativas porque possuem habilidades necessárias para identificar e buscar no mercado financeiro as melhores opções. Depois de apresentá-las ao interessado, aplicam a quantia em um fundo escolhido. Essas consultorias funcionam basicamente da mesma forma que os bancos, respeitam as mesmas regras, mas oferecem apenas produtos de investimentos, ou seja, não oferecem conta corrente, produtos de crédito, financiamento e etc. Começar a ...