Pular para o conteúdo principal

MDIC PASSA A DIVULGAR BALANÇA COMERCIAL DAS COOPERATIVAS

   O Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior (MDIC) divulga, nesta sexta-feira (8/4), os balanços das operações de exportação e importação das cooperativas brasileiras com a série histórica desde 2005 até o resultado do primeiro bimestre de 2011. Os resultados do mês de março de 2011, assim como as próximas balanças mensais, serão publicados no site do MDIC, no começo da segunda quinzena do mês, entre os dias 15 e 20. Por meio da divulgação deste recorte estatístico da balança comercial brasileira, a Secretaria de Comércio Exterior (Secex) do MDIC atende a uma demanda do setor. “Com estes dados, as cooperativas brasileiras, que representam um dinâmico setor da nossa economia, poderão formular melhor as suas estratégias de inserção no mercado internacional”, destacou a secretária de Comércio Exterior, Tatiana Lacerda Prazeres.

Primeiro Bimestre   No primeiro bimestre de 2011 (janeiro-fevereiro), a balança comercial das cooperativas apresentou saldo positivo de US$ 586,4 milhões, resultado recorde para o bimestre e com valor superior em 28,3% ao de 2010 (US$ 457,3 milhões). A corrente de comércio (soma das exportações e importações) no período (US$ 674,9 milhões) foi também o melhor resultado da série histórica desde 2005, com expansão de 27,3% em relação aos meses de janeiro e fevereiro de 2010 (US$ 530,1 milhões).

Exportações Bimestrais
   No bimestre, as exportações das cooperativas apresentaram crescimento de 27,7% sobre o mesmo período de 2010, para um total de US$ 630,7 milhões. A participação destas vendas no total exportado pelo país no período (US$ 31,9 bilhões) foi de 2%. Considerando a série, apenas em 2009 (-25%) as exportações do setor não registraram expansão sobre o período anterior, fato que se explica pela crise financeira internacional, que resultou em retração no comércio mundial. Entre os principais produtos exportados pelas cooperativas, no primeiro bimestre de 2011, tiveram destaque: café em grão (US$ 126,8 milhões, representando 20,1% do total exportado pelas cooperativas); açúcar (US$ 114,4 milhões, 18,1%), trigo (US$ 93,0 milhões, 14,8%); carne de frango congelada (US$ 64,8 milhões, 10,3%); etanol (US$ 62,8 milhões; 10,0%); farelo de soja (US$ 47,4 milhões, 7,5%); carne suína congelada (US$ 19,9 milhões, 3,2%); óleo de soja em bruto (US$ 18,9 milhões, 3,0%); carnes de outros animais, salgadas ou secas (US$ 16,0 milhões, 2,5%); preparações alimentícias de frango (US$ 9,7 milhões, 1,5%); e milho em grão (US$ 8,7 milhões, 1,4%).
   Os países que mais compraram das cooperativas brasileiras foram: Estados Unidos (US$ 94,3 milhões, representando 15,0% do total); Alemanha (US$ 66,2 milhões, 10,5%); Emirados Árabes Unidos (US$ 39,4 milhões, 6,3%), Japão (US$ 33,1 milhões, 5,3%); Argélia (US$ 27,8 milhões, 4,4%); Arábia Saudita (US$ 25,4 milhões, 4,0%); Bangladesh (US$ 23,8 milhões, 3,8%); Países Baixos (US$ 22,4 milhões, 3,6%); Bélgica (US$ 22,1 milhões, 3,5%); China (US$ 19,5 milhões, 3,1%), França (US$ 17,6 milhões, 2,8%); e Canadá (US$ 14,5 milhões, 2,3%).
   O Paraná foi o estado com maior valor de exportações de cooperativas, US$ 199,4 milhões, representando 31,6% do total das exportações deste segmento. Em seguida aparecem: São Paulo (US$ 179,8 milhões, 28,5%); Minas Gerais (US$ 125,3 milhões, 19,9%); Rio Grande do Sul (US$ 64,3 milhões, 10,2%); Santa Catarina (US$ 36,8 milhões, 5,8%); Mato Grosso (US$ 9,4 milhões, 1,5%); Tocantins (US$ 4,0 milhões, 0,63%); e Goiás (US$ 3,3 milhões, 0,52%).

Importações Bimestrais   Nas importações, houve expansão de 21,4% nas compras externas efetuadas por cooperativas, que passaram de US$ 36,4 milhões, em janeiro e fevereiro de 2010, para US$ 44,2 milhões, em janeiro e fevereiro de 2011. As aquisições do setor representaram 0,1% do total importado pelo país no período (US$ 30,3 bilhões). Os principais produtos importados pelas cooperativas, no primeiro bimestre de 2011: cloretos de potássio (com compras de US$ 7,2 milhões, representando 16,3% do total importado pelas cooperativas); ureia com teor de nitrogênio (US$ 6,4 milhões, 14,6%); máquinas para fiação de matérias têxteis (US$ 4,8 milhões, 10,9%); malte não torrado (US$ 4,1 milhões, 9,2%); farinhas e “pellets” da extração do óleo de soja (US$ 3,4 milhões; 7,6%); produtos semimanufaturados, de outras ligas de aços (US$ 2,2 milhões, 4,9%); máquinas e aparelhos para preparação de carnes (US$ 2 milhões, 4,4%); diidrogeno-ortofosfato de amônio (US$ 1,7 milhão, 3,9%); batatas preparadas ou conservadas, congeladas (US$ 1,3 milhão, 3,1%); e arroz semibranqueado, não parboilizado, polido (US$ 1 milhão, 2,3%).
   A Alemanha foi o país que mais forneceu bens para as cooperativas brasileiras (compras de US$ 8,8 milhões, representando 19,9% do total). Na sequência, estão: Argentina (US$ 5,2 milhões, 11,8%); Paraguai (US$ 4 milhões, 9,1%), Ucrânia (US$ 3,99 milhões, 9%); Bélgica (US$ 3,7 milhões, 8,4%); Canadá (US$ 3,4 milhões, 7,7%); China (US$ 2,9 milhões, 6,6%); Estados Unidos (US$ 2,7 milhões, 6,1%); Israel (US$ 1,9 milhão, 4,3%); Países Baixos (US$ 1,6 milhão, 3,5%); Uruguai (US$ 1,3 milhão, 2,9%); Rússia (US$ 1,2 milhão, 2,8%); e Egito (US$ 1,2 milhão, 2,8%).
   O Paraná foi também o estado com maior volume de importações via cooperativas, com US$ 20,1 milhões, representando 45,4% do total das compras deste segmento. Em seguida, aparecem: Santa Catarina (US$ 7,3 milhões, 16,5%); São Paulo (US$ 5,6 milhões, 12,8%); Goiás (US$ 3,3 milhões, 7,6%); Mato Grosso (US$ 3,1 milhões, 7%); Rio Grande do Sul (US$ 2,6 milhões, 5,8%); Mato Grosso do Sul (US$ 2,1 milhões, 4,7%); Espírito Santo (US$ 53,3 mil, 0,12%); e, Minas Gerais (US$ 28,2 mil, 0,06%).
Fonte: MDIC

Comentários

Postagens mais visitadas deste blog

Trabalhar com o que ama ou com o que dá dinheiro?

Habitualmente, a resposta é a própria pergunta. Trabalhe com o que ama, usufruindo de suas vocações e o dinheiro será a consequência. Se você ama sua carreira, já tem metade do que precisa profissionalmente. E considerar: talento, vocação, propósitos e valores; capacitar-se; ter equilíbrio emocional; encontrar oportunidades, estar pronto para assumi-las e as valorizar: mais 50%. É um todo matemático que torna grande a probabilidade de dar certo (alcançar lucros e rentabilidade). Porém sabemos que não é fácil. E ao falarmos de partes, metades e conjuntos, devemos somar, subtrair e pesar certos pontos. Precisamos pensar além do "habitual". Sonhos e decepções Desde criança somos condicionados a imaginar "o que queremos ser quando crescer". Os anos passam. Nos descobrimos, somos contagiados por experiências, vivências e contaminados bombardeadamente por responsabilidades. Tão explosivas às vezes, que acabamos adiando, atrasando e até mesmo, perdendo nossos sonhos ...

BC vê inflação menor em 2017 e cenário de corte mais intenso na Selic

O Banco Central passou a ver inflação menor em 2017, ainda mais abaixo do centro da meta oficial, e também deixou claro que vai fazer uma "intensificação moderada" no ritmo de corte dos juros básicos diante da desinflação mais difundida. "A consolidação do cenário de desinflação mais difundida, que abrange os componentes da inflação mais sensíveis ao ciclo econômico e à política monetária, fortalece a possibilidade de uma intensificação moderada do ritmo de flexibilização da política monetária, em relação ao ritmo imprimido nas duas últimas reuniões do Copom", informou BC nesta quinta-feira ao publicar seu Relatório Trimestral de Inflação. Desde que iniciou o ciclo de afrouxamento, em outubro do ano passado, o BC já reduziu a Selic em 2 pontos percentuais, aos atuais 12,25 por cento ao ano. Foram dois cortes iniciais de 0,25 ponto e depois dois de 0,75 ponto. "Essa 'intensificação moderada' sinaliza que ele (BC) provavelmente está pensando num c...

Saiba a diferença entre corretoras de investimentos e bancos

Quando pensamos em começar a investir, as primeiras dúvidas que surgem são:  Como faço isso? Qual o melhor caminho? Converso com a gerente do meu banco ou procuro uma corretora? Respondendo a primeira pergunta, para começar a investir, é preciso contar com ajuda de um intermediário, que nada mais é do que alguém que pegue o dinheiro e coloque nos investimentos escolhidos. Quem pode fazer isto é o próprio banco, ao qual já é correntista, ou as corretoras. Uma corretora de investimentos nada mais é do uma ferramenta que vai apresentar mais alternativas porque possuem habilidades necessárias para identificar e buscar no mercado financeiro as melhores opções. Depois de apresentá-las ao interessado, aplicam a quantia em um fundo escolhido. Essas consultorias funcionam basicamente da mesma forma que os bancos, respeitam as mesmas regras, mas oferecem apenas produtos de investimentos, ou seja, não oferecem conta corrente, produtos de crédito, financiamento e etc. Começar a ...