PORTO DE RIO GRANDE COMEÇA A MONITORAR SOJA PARA EXPORTAÇÃO

Para a soja ser considerada de qualidade, são analisados quesitos como quantidades de matérias estranhas e impurezas (pau, pedra, terra), que não pode ultrapassar 1%, e de grãos mofados, que deve ser de até 6%. Além disso, a presença de sementes tratadas com agrotóxicos ou de grãos de mamona no produto é limitada a um por cada kg de amostra coletada para análise. Nos casos de detecção de produtos contaminados, o embarque não é autorizado. “As nossas exportações de soja são destinadas principalmente à China e a países da União Europeia”, declara o chefe-substituto do Serviço de Vigilância Agropecuária do Porto de Rio Grande, Lindomar de Freitas Lopes. Em 2010, saíram desse porto nove milhões de toneladas do grão.
Ampliação do sistema de inspeção neste ano
Além do Porto de Rio Grande, fazem parte desse sistema de inspeção, as unidades de Tubarão (ES), Santos (SP) e Paranaguá (PR), local onde o projeto começou, em outubro de 2010. A expectativa do Ministério da Agricultura é que, até o fim deste ano, os nove portos brasileiros adotem o sistema. Integram esse complexo o Porto Hermasa (AM), Terminal Portuário Cope Jipe (BA), Porto do Itaqui (MA), São Francisco do Sul (SC) e de Santarém (PA).
A fiscalização diária dos produtos do agronegócio brasileiro embarcados nos portos é de responsabilidade dos técnicos do Sistema de Vigilância Agropecuária Internacional (Vigiagro) do Ministério da Agricultura. Eles verificam se as cargas têm os certificados fitossanitários (para vegetais e plantas), sanitários (produtos de origem animal) e zoossanitários (animais vivos). A ação previne a entrada de pragas ou doenças que possam prejudicar o agronegócio brasileiro e a qualidade dos alimentos.
Fonte: Portal Brasil
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